Mesmo com a expressiva queda nos focos de incêndio em comparação ao ano passado, a capital acreana ainda respira um ar longe do ideal. Nesta terça-feira, 2, Rio Branco registrou qualidade do ar classificada como moderada, com concentração de partículas finas (PM2,5) 2,1 vezes acima do limite anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A medição foi feita pela plataforma suíça IQAir, especializada em monitoramento ambiental.
Às 14h46, a cidade chegou a liderar o ranking de poluição do ar entre as capitais brasileiras, segundo a plataforma.
Apesar disso, os dados sobre queimadas no estado são animadores. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Acre contabilizou 96 focos de incêndio no primeiro dia de setembro — número alto para os padrões mensais, mas 67,6% menor que o registrado no mesmo dia em 2024, quando foram contabilizados 297.
No acumulado do ano, a melhora é ainda mais significativa. De 1º de janeiro a 1º de setembro de 2025, foram identificados 848 focos de incêndio no estado, contra 3.304 no mesmo período de 2024 — uma redução de 72%.