A quinta edição do Festival Internacional do Circuito Amazônico de Teatro (Ficate) começou nesta segunda-feira, 15, em Rio Branco. A abertura teve o espetáculo equatoriano “El Papi Lucho”, apresentado às 9h pela La Compañía Solitaria na Escola Estadual Iracema Gomes Pereira, localizada no Portal da Amazônia. À tarde, a programação segue com uma mesa-redonda no Centro de Convenções da Universidade Federal do Acre (Ufac).
Marcado para as 14h, o encontro reúne artistas e pesquisadores latino-americanos para discutir o papel da arte na construção de uma Amazônia plural, viva e resistente. A mediação será da professora Karina Furini, do Departamento de Geografia da Ufac.
Participam do debate o escritor e dramaturgo Wilson Coêlho (RJ), o poeta argentino Victor Soto, o teatrólogo acreano Lenine Alencar, a diretora mexicana Aurora Hernandez e o pesquisador Claudio Bevilacqua, que atua em projetos voltados à valorização da cultura amazônica.
Criado em 2018, o Ficate se consolidou como um dos principais circuitos teatrais da América Latina. O festival surgiu com o objetivo de promover o intercâmbio cultural entre países da Pan-Amazônia e, após três anos de interrupção por causa da pandemia, retomou as atividades em 2023 com novo formato e alcance ampliado.
A edição deste ano vai até 20 de setembro e inclui espetáculos, oficinas e ações formativas em escolas, praças e espaços alternativos. Como todas as atividades têm entrada gratuita, a organização recomenda que o público chegue com antecedência, devido à limitação de lugares.
O festival é realizado pela Cia Tanto de Lá Quanto de Cá, com apoio do Sesc Acre, do Sindicato dos Bancários (Seeb-AC), da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil (FGB) e da Ufac.