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Aquecimento mundial caminha para 2,6º e ameaça idosos, diz relatório

O cumprimento do Acordo de Paris pode evitar 57 dias extras de calor extremo por ano, diz relatório da Atribuição Climática Global.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
16/10/2025 - 08:37
Reprodução

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O cumprimento dos compromissos atuais para a redução das emissões de gases de efeito estufa pode evitar 57 dias extras de calor extremo por ano, em comparação com um mundo sem o Acordo de Paris para conter as mudanças climáticas, indicou um relatório da Atribuição Climática Global (WWA, na sigla em inglês) e da organização de pesquisa americana Climate Central divulgado nesta quinta-feira (16/10).

Apesar de ser a forma mais mortal de clima extremo, o calor é muitas vezes ofuscado por ameaças mais catastróficas, como enchentes e tempestades. Porém, mesmo pequenos aumentos de temperatura podem causar grandes danos a plantas, animais e humanos.

As mudanças climáticas estão tornando as ondas de calor ainda mais intensas e prováveis. Todos os anos, o calor causa meio milhão de mortes, e o aumento das temperaturas está levando ecossistemas críticos, como os recifes de corais, à beira do colapso.

Neste cenário, aumentar os cortes de emissões para atingir as metas do Acordo de Paris faria uma diferença crucial no que diz respeito ao calor para muitas comunidades ao redor do mundo, segundo o relatório. “Ainda não estamos vendo a ambição máxima, e isso é obviamente um problema enorme”, disse a climatologista Friederike Otto, ligada à WWA. “É um problema que será pago com as vidas e os meios de subsistência das pessoas mais pobres do mundo, em todos os países.”

O impacto do Acordo de Paris
Adotado em 2015, o Acordo de Paris uniu 196 países em um compromisso de limitar o aquecimento global a menos de 2° C, com esforços para não ultrapassar a marca de 1,5 °C. As metas são medidas em relação aos níveis pré-industriais, antes que o uso generalizado de combustíveis fósseis começasse a alterar o clima do planeta. Um aumento superior a esse limite coloca em risco diversos ecossistemas do planeta.

Atualmente, o aquecimento global chegou a cerca de 1,4 °C. E mesmo se os países cumprirem as metas para reduzir as emissões, o mundo estaria a caminho de um aquecimento de pelo menos 2,6 °C até o final do século. Isso representaria 57 dias de calor extremo adicionais em comparação com o clima atual.

“Ainda estamos caminhando para um futuro perigosamente quente”, disse Kristina Dahl, vice-presidente de ciência da Climate Central, acrescentando que muitos países continuam despreparados até mesmo para o nível de aquecimento atual.

Ainda assim, sem o histórico Acordo de Paris, o futuro seria muito mais sombrio, com 4 °C de aquecimento e 114 dias extras de calor extremo por ano até 2100, em comparação com os registrados atualmente – o dobro do previsto no cenário de aquecimento com base nas promessas atuais. Dias de calor extremos são aqueles nos quais as temperaturas ficam muito acima do normal para um determinado local.

Tal aquecimento tornaria eventos recordes recentes – como as temperaturas extremas na Europa em 2023 e o calor de 2024 no sul dos EUA e no México – de cinco a 75 vezes mais prováveis ​​do que hoje. Na Europa, essas ondas de calor causaram cerca de 47 mil mortes, enquanto as temperaturas escaldantes nos EUA e no México agravaram a seca existente.

Cada fração conta
Desde a adoção do Acordo de Paris, o mundo aqueceu 0,3 °C e agora registra 11 dias calor extremo a mais por ano, observou o relatório.

Mesmo esse pequeno aumento teve grandes impactos. As ondas de calor de 2022 na Índia e no Paquistão, que provocaram incêndios florestais, redução nas safras de trigo e cortes de energia, ficaram duas vezes mais prováveis. Já as temperaturas extremas em 2024 no Mali e em Burkina Faso, onde os termômetros atingiram 45 °C, estão nove vezes mais prováveis.

O relatório também destaca o perigo de pequenos aumentos de temperatura em regiões, como a Floresta Amazônica, crucial para a estabilidade do clima por sua capacidade de armazenar bilhões de toneladas de carbono.

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“Ao longo de uma década, com 0,3 °C a mais de aquecimento, períodos de seis meses de calor extremo na Amazônia , como em 2023, que agravou severamente a seca devastadora, se tornaram dez vezes mais prováveis”, disse Theo Keeping, pesquisador ambiental do Imperial College de Londres, que também trabalha com a WWA.

A seca afastou cerca de 420 mil crianças da escola, com muitos outros enfrentando escassez de alimentos e água, de acordo com um relatório da ONU.

Para a saúde humana, cada fração de grau “significará a diferença entre a segurança e o sofrimento de milhões”, alertou Otto, que também é professora de ciências climáticas no Imperial College de Londres.

O calor costuma atingir com mais força os mais vulneráveis, incluindo famílias de baixa renda, pessoas com condições médicas preexistentes, trabalhadores de áreas externas e idosos. Desde a década de 1990, as mortes relacionadas ao calor entre idosos com mais de 65 anos aumentaram 167%, por exemplo. “Nós, humanos, somos muito mais vulneráveis ​​do que costumamos pensar”, disse Otto.

Necessidade de maior adaptação ao calor
Mesmo que as metas do Acordo de Paris sejam cumpridas, dois meses extras de calor extremo por ano têm “enormes implicações para os direitos humanos e a necessidade de adaptação”, avaliou Otto. O calor extremo pressiona não apenas a saúde, mas também o trabalho, os meios de subsistência e a infraestrutura.

Embora as medidas de proteção tenham melhorado desde 2015, apenas cerca da metade dos países possui sistemas de alerta precoce para o calor, e cerca de 47 têm planos nacionais de ação contra o calor, segundo o relatório. “As pessoas não precisam morrer de calor: existem medidas, relativamente simples, que as sociedades podem adotar para salvar vidas”, acrescentou Otto.

As medidas incluem o fortalecimento dos sistemas de água, energia e saúde, a ampliação de áreas verdes urbanas para resfriar as cidades e reduzir inundações, e a aplicação de proteções trabalhistas para garantir a saúde e a capacidade de trabalho. No entanto, o financiamento para a adaptação continua criticamente insuficiente.

O relatório concluiu que o Acordo de Paris afastou o mundo dos cenários climáticos mais perigosos por enquanto. Pela primeira vez, as energias renováveis ​​ultrapassaram o carvão como principal fonte de eletricidade do mundo, por exemplo. No entanto, 2024 também foi o ano mais quente já registrado, e os níveis de CO² na atmosfera atingiram novos recordes, de acordo com um novo relatório da Organização Meteorológica Mundial.

Os países ainda precisam cortar ainda mais as emissões para manter o aumento da temperatura abaixo de 2 °C. Muitos nem anunciaram suas metas climáticas. Até o momento, afirmou Otto, o mundo não tem feito o suficiente para abandonar o petróleo, o gás e o carvão. “Temos todo o conhecimento e a tecnologia necessários para a transição dos combustíveis fósseis, mas políticas mais fortes e justas são necessárias para acelerar esse processo.”

Por: Metrópoles

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