Militares de Israel interceptaram, nesta quarta-feira, 1°, alguns dos barcos que levavam ativistas de várias partes do mundo até Gaza. Entre as pessoas que estavam nas embarcações está o ativista brasiliense Thiago Ávila e a sueca Greta Thunberg.
O grupo navega rumo a Gaza a fim de “levar ajuda humanitária”. As embarcações já haviam sido atacadas por drones e, nesta quarta, foram interceptados pelas forças militares israelenses.
Entre os barcos detidos por Israel está o Alma, em que estava o Thiago e a Greta, entre outros. No Sirius, outro barco, estavam os brasileiros Mariana Conti, vereadora de Campinas pelo PSOL, Nicolas Calabrese, professor e coordenador da Rede Emancipa no Rio de Janeiro, Bruno Gilga, funcionário da USP e ativista da CSP-Conlutas, entre outros.
Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos integrantes ou para onde eles foram levados. Em nota oficial, a coordenação internacional da Global Sumud Flotilla informou que “apesar da interceptação de algumas embarcações, a Global Sumud Flotilla encontra-se a 70 milhas náuticas da costa de Gaza e seguirá adiante sem se deixar deter”.
Nas redes sociais, o Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou que os integrantes dos barcos “foram parados com segurança e os passageiros estão sendo transferidos para um porto israelense”.
“Greta e seus amigos estão seguros e saudáveis”, escreveu o ministério.
Em junho deste ano, o brasiliense partiu em uma missão para Gaza, mas também foi interceptado por Israel. Na época, ele chegou a ficar detido em um centro de detenção até ser deportado.
Em 2024, Ávila viajou com outros ativistas em um barco até Gaza, também para levar ajuda humanitária à região. Contudo, a missão não pôde ser concluída.
Por: Metrópoles