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Metanol: Padilha pede que consumidor evite garrafas de rosquear; entenda

Metanol: Padilha pede que consumidor evite garrafas de rosquear; entenda

Foto: Reprodução

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, atualizou neste sábado (4) o número de casos suspeitos e confirmados por intoxicação de metanol em bebidas alcoólicas. Ele aproveitou a ocasião para recomendar que os consumidores evitem bebidas de garrafas com tampas de rosca.

“Neste momento, evite ingerir bebidas destiladas, sobretudo aquelas que a garrafa é feita com a rosca. Até agora o que foi identificado é a presença deste crime em bebidas destiladas com rosca. Não foi identificado em latinhas ou mesmo em garrafas com tampa metálica, igual de refrigerante ou cerveja”, afirmou o ministro.

O Brasil registrou 116 casos suspeitos e 11 confirmados de intoxicação por metanol em bedidas destiladas. Todos os casos confirmados até o momento foram identificados no estado de São Paulo, que também concentra a maior parte das suspeitas.

Investigação e cuidados
A Polícia Federal e as polícias civis estaduais estão conduzindo as investigações, com atenção especial para São Paulo, onde se concentram os casos. As autoridades de saúde trabalham em conjunto com as forças de segurança, compartilhando informações sobre os casos suspeitos para agilizar a identificação dos responsáveis pela adulteração.

Os comerciantes foram orientados a verificar cuidadosamente a origem dos produtos e as características dos lacres. Em caso de dúvida, podem consultar o Ministério da Agricultura, que possui informações detalhadas sobre os padrões corretos de lacres e numeração das bebidas.

Padilha faz um alerta para que se evite bebidas destiladas neste momento. “Estamos falando de um produto de lazer, não da cesta básica alimentar, então evite um risco como esse. Beba apenas se você tiver certeza absoluta da origem da aquisição deste produto”.

O sistema de saúde está em alerta para identificar rapidamente novos casos suspeitos. A notificação imediata é fundamental não apenas para o tratamento adequado dos pacientes, com a administração do antídoto correto, mas também para auxiliar nas investigações policiais e prevenir novos casos de intoxicação.

Por: CNN Brasil

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