Mais de 22 mil atendimentos por síndrome gripal foram registrados no Acre até a semana epidemiológica 41 de 2025, segundo o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre). O levantamento também aponta 2.040 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no mesmo período, número menor que o observado nos dois anos anteriores.
O relatório, que reúne dados das três unidades sentinelas do estado – a UPA do 2º Distrito, em Rio Branco, o Hospital Raimundo Chaar, em Brasiléia, e a UPA Jacques Pereira, em Cruzeiro do Sul – revela que a procura por atendimento de síndrome gripal aumentou em relação a 2024, quando foram registradas 20.435 consultas. A faixa etária mais afetada em 2025 é a de 20 a 29 anos, que concentra a maior parte das notificações sem gravidade.
Entre os vírus mais identificados nas coletas estão Rinovírus, Influenza B, SARS-CoV-2, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Influenza A e Adenovírus, demonstrando que diferentes agentes continuam circulando no estado.
No caso das síndromes respiratórias graves, a Sesacre observou queda nas notificações, de 2.141 em 2023 e 2.406 em 2024 para 2.040 neste ano. As crianças de 0 a 9 anos e os idosos acima de 60 continuam sendo os grupos mais vulneráveis, com as maiores taxas de internação por pneumonia, bronquite e bronquiolite.
A partir da semana epidemiológica 29, o boletim mostra tendência de declínio nos casos de SRAG, após oscilações entre as semanas 15 e 27. Os municípios de Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Marechal Thaumaturgo concentram a maioria das ocorrências.






