Um estudo conduzido pelo pesquisador Max Myakishev-Rempel, fundador da DNA Resonance Research Foundation, aponta para a possibilidade de que extraterrestres tenham manipulado geneticamente os seres humanos. A análise, baseada em dados do Projeto 1000 Genomas, identificou em 11 das 581 famílias examinadas sequências de DNA que não correspondem aos pais biológicos. A pesquisa ainda não foi revisada por pares.
Segundo ele, isso pode indicar uma intervenção externa, já que a herança genética normal sempre vem metade do pai e metade da mãe. Em quatro das famílias, o número de alterações foi tão grande que o pesquisador as classificou como “híbridos definitivos”.
O caso mais impressionante foi o de uma família em que a criança apresentou 348 variantes genéticas “estranhas”. De acordo com Rempel, essas mudanças não poderiam ser explicadas por mutações naturais e seriam impossíveis de ter sido feitas por humanos na época, já que a tecnologia de edição genética CRISPR só surgiu em 2013, anos depois do nascimento dos indivíduos analisados.
Além dos bancos públicos de DNA, Rempel também estudou testes genéticos comerciais, como o 23andMe, de pessoas que alegam ter sido abduzidas por alienígenas. Em alguns casos, também encontrou sinais semelhantes.
Hipóteses
A hipótese de hibridização alienígena não é nova. Civilizações antigas, como os sumérios, já relatavam em mitos e escritos a intervenção de “deuses” na criação humana. Mais recentemente, pesquisadores como John Mack e David Jacobs documentaram relatos de abduções e programas de hibridização a partir da década de 1950.
Apesar disso, Nigel Watson, autor do livro Portraits of Alien Encounters Revisited, ressaltou que as descobertas ainda são preliminares e que amostras maiores são necessárias. “Experiências de abdução alienígena podem ter origem em fatores terrestres. Precisamos verificar cuidadosamente antes de tirar conclusões sobre o DNA”, declarou.
Rempel reconhece as limitações do estudo e defende a realização de pesquisas mais avançadas, com uso de sequenciamento de próxima geração (NGS) ou genoma completo (WGS), que permitem maior precisão. Ele alerta que os atuais bancos de dados contêm informações antigas, muitas vezes de células cultivadas em laboratório, o que pode gerar alterações artificiais.
Entre as hipóteses levantadas pelo pesquisador, está a possibilidade de que as inserções alienígenas estejam associadas a características neurodivergentes, como autismo, TDAH e Síndrome de Asperger. Ele ressalta, ainda, que essa ligação ainda é especulativa. Também sugere que tais modificações poderiam até conceder habilidades incomuns, como telepatia.
“Se confirmado, poderemos detectar quais humanos carregam DNA alienígena, essencialmente identificando híbridos. Isso pode transformar a forma como entendemos a evolução e o futuro da humanidade”, afirmou Rempel.
Por: Correio Braziliense