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Eduardo Bolsonaro ironiza encontro entre Lula e Trump: “Assunto incomoda”

Eduardo Bolsonaro ironiza encontro entre Lula e Trump: "Assunto incomoda"

Eduardo Bolsonaro durante sessão da Câmara em 2025. — Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais na manhã desta domingo (26/10) para ironizar o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Donald Trump. Em uma série de publicações no X (antigo Twitter), o congressista levantou suspeitas sobre o conteúdo da conversa e associou o nome do pai, Jair Bolsonaro, ao diálogo.

“Lula encontra Trump e na mesa um assunto que claramente incomoda o ex-presidiário: Bolsonaro. Imagine o que foi tratado a portas fechadas?”, escreveu Eduardo em um dos posts. O comentário foi acompanhado por uma crítica velada ao presidente, a quem chamou de “ex-presidiário”, em referência à condenação e prisão de Lula na Operação Lava-Jato, posteriormente anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em outro tuíte, o deputado citou informações do Itamaraty sobre a pauta oficial da reunião e ironizou a ausência do nome do ex-presidente brasileiro. “Então, segundo o MRE: — Não falaram de Bolsonaro; — Lula explicou a injustiça de sancionar Moraes (sem citar JB!); — Trump curtiu Lula ter-se posto como mediador para o assunto: narcoditador Maduro. Nos poucos minutos com o 01 da economia mundial trataram de… Venezuela ”, escreveu.

Eduardo Bolsonaro também fez um paralelo entre Trump e seu pai, destacando o que chamou de “empatia” entre os dois líderes. “Interessante laço entre Trump e Bolsonaro é a empatia: a capacidade de @realDonaldTrump se colocar no lugar de @jairbolsonaro e imaginar que, quando sair da presidência, Lula e sua equipe apoiarão a lawfare que certamente Trump sofrerá”, afirmou o parlamentar, usando o termo em inglês que se refere ao uso da Justiça como instrumento de perseguição política.

O encontro entre Lula e Trump ocorreu na manhã deste domingo, na Malásia. Em pauta, o tarifaço dos norte-americanos contra os produtos exportados pelo Brasil.

Por Correio Braziliense
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