O Acre apresentou uma redução de 83,3% na mortalidade infantil, segundo dados do DataSUS, divulgados pelo site Brasil em Mapas. Isso porque, em 1980, a cada mil crianças nascidas vivas, 96,5 morriam antes de completar um ano de idade, uma das taxas mais altas do país à época. Quarenta e quatro anos depois, o cenário mudou: em 2024, a taxa caiu para 16,1 por mil nascidos vivos.
A redução de 83,3% na mortalidade infantil coloca o Acre entre os estados da Região Norte com maior progresso histórico, ainda que acima da média nacional de 12,1. No contexto amazônico, o estado apresenta desempenho semelhante ao do Amazonas (16,2), e melhores resultados que Roraima (22,8) e Amapá (22,0).
Nos anos 1980, perder um filho recém-nascido era uma realidade presente em muitas famílias acreanas — 1 a cada 10 bebês não sobrevivia ao primeiro ano. Hoje, a proporção é de 1 a cada 62 nascidos, reflexo direto de investimentos em vacinação, atenção básica, saneamento e educação materna.
O Brasil como um todo também avançou: de 82 mortes por mil nascidos vivos em 1980 para 12,1 em 2024, uma queda de 85,4%. O país se aproxima da meta da ONU (ODS 3) de reduzir o índice a 12 por mil, embora estados do Norte e Nordeste ainda estejam acima desse patamar.
 
			 
                    







