O Acre registrou 50 casos de envenenamento nos últimos dez anos, conforme dados do Ministério da Saúde. As notificações são feitas por profissionais de saúde por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que reúne informações de todo o país.
Em 2025, foram três casos notificados no estado, número menor que o de 2024 (7) e de 2023 (13), ano com maior registro da série. Nos últimos anos, as notificações oscilaram: 5 em 2022, 7 em 2021, 2 em 2020, 3 em 2019, 2 em 2018, 5 em 2017, 2 em 2016 e 1 em 2015.
No cenário nacional, o número de envenenamentos criminoso atingiu recorde histórico no primeiro semestre de 2025, com 560 casos e 15 mortes, um aumento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os dados mostram que 11.630 pessoas foram vítimas de envenenamento criminoso no Brasil desde 2007, e embora as ocorrências tenham dobrado na última década, passando de 577 casos em 2015 para 1.141 em 2024, o número de mortes permanece estável, com 220 óbitos registrados desde 2007.
Casos recentes de repercussão, como o da universitária Ana Paula Veloso Fernandes, investigada pela polícia de São Paulo e apontada como possível serial killer, reforçaram a atenção sobre o tema.