Após vereadores da oposição denunciarem madeiras estragadas e suposto desperdício de recursos no programa “1.001 Dignidades”, na semana passada, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, garantiu, nesta terça-feira, 21, que o projeto segue em andamento em parceria com o Minha Casa, Minha Vida. Ele destacou a diferença entre a atuação do governo federal sob o comando de Bolsonaro e Lula, enfatizando que o ex-presidente “quebrou recorde de construção de unidades habitacionais”.
“A Prefeitura de Rio Branco nunca tinha feito Minha Casa, Minha Vida. Quando Lula assumiu, o programa voltou a andar e conseguimos avançar”, afirmou o gestor.
Os vereadores do MDB, Fábio Araújo, Neném Almeida e Eber Machado, registraram o que chamam de abandono de materiais do programa e apontaram gastos com aluguel de galpão e contratação de pessoal, agora descontinuado. O vereador do PT, André Kamai, afirmou que o episódio seria um “escândalo de desperdício de dinheiro público” e pretende levar o caso ao Ministério Público, Tribunal de Contas e Polícia Civil.
Em defesa, Bocalom reforçou que a suspensão temporária do “1.001 Dignidades” foi estratégica para viabilizar a parceria com o Minha Casa, Minha Vida, que permitirá a construção de cerca de 650 unidades habitacionais com recursos federais. “A Prefeitura tinha o terreno e o dinheiro para dar. Por isso estamos fazendo Minha Casa, Minha Vida agora”, disse.
O prefeito não poupou críticas à oposição e destacou que sua equipe administra os recursos com transparência. “Esses vereadores nunca fizeram nada e agora estão desesperados porque estamos fazendo. Sobra dinheiro para comprar terreno, sobra dinheiro para pagar a diferença que o governo federal pede.”
Bocalom também contextualizou a atuação do governo federal. “O governo Bolsonaro foi o que mais construiu unidades habitacionais no país, todo mundo sabe disso. Mas a Prefeitura de Rio Branco nunca tinha participado do Minha Casa, Minha Vida. Agora, com Lula, o programa voltou a andar e conseguimos avançar rapidamente”, afirmou.
Segundo ele, os terrenos inicialmente destinados ao “1.001 Dignidades” foram parcialmente aproveitados, enquanto o projeto da prefeitura seguirá posteriormente. “O Mil e Uma Dignidade começou com 1.001 casas, hoje estamos em 1.805. A população já sente a diferença entre o que fazemos e o que eles apenas mentiam”, reforçou.