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Comoção marca enterro de professor achado morto no interior do Acre

Comoção marca enterro de professor achado morto no interior do Acre

Foto: Arquivo pessoal

O enterro do professor e representante comercial Reginaldo Silva Corrêa, conhecido como Régis, reuniu dezenas de pessoas nesta sexta-feira, 3, no cemitério municipal de Epitaciolândia. Familiares, amigos, alunos e moradores da fronteira acompanharam o cortejo em clima de forte comoção, prestando as últimas homenagens ao educador, assassinado de forma brutal na semana passada.

Os pais de Régis, que vieram de Cuiabá (MT), agradeceram o apoio e a solidariedade da população. Emocionada, a mãe explicou que a decisão de sepultar o filho na fronteira foi uma forma de reconhecer o vínculo que ele construiu com a comunidade local, onde deixou amigos e marcou sua trajetória. Ele deixa uma filha menor de idade.

Professor de dança, Régis ministrava aulas de zumba em praças públicas, escolas e eventos culturais, reunindo pessoas de diferentes idades em Brasiléia e Epitaciolândia.

Comoção marca enterro de professor achado morto no interior do Acre
Foto: Arquivo pessoal

O caso segue sob investigação pela Polícia Civil de Epitaciolândia. Dois suspeitos foram presos e passaram por audiência de custódia nesta quinta-feira, 2.

Victor Oliveira da Silva, de 27 anos, monitorado por tornozeleira eletrônica, confessou ter matado o professor por asfixia mecânica, aplicando um golpe de “mata-leão” após uma discussão relacionada a um relacionamento amoroso. O corpo de Régis foi encontrado em uma cova rasa no quintal da própria residência.

Comoção marca enterro de professor achado morto no interior do Acre
Foto: Arquivo pessoal

A segunda investigada, Marejane Maffi, de 48 anos, é apontada pela polícia como responsável por fornecer materiais para ocultar o cadáver e por levar o carro da vítima até a Bolívia. O veículo foi encontrado abandonado em um ramal a cerca de 16 quilômetros de Cobija. A polícia apura se o automóvel foi negociado ou usado em troca por drogas.

Na audiência, o juiz determinou a manutenção da prisão de Victor. No caso de Marejane, foi estabelecida fiança de R$ 20 mil, posteriormente reduzida para R$ 10 mil.

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