Uma pesquisa realizada em Rio Branco revela que 16,7% da população economicamente ativa da capital está desempregada, enquanto 83,3% têm algum tipo de atividade econômica remunerada. O estudo, divulgado nesta terça-feira, 28, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC), em parceria com o Instituto DataControl, entrevistou 210 pessoas e analisou emprego, renda, escolaridade e deslocamento para o trabalho.
Entre os desempregados, 33,3% não procuram emprego, 14,6% buscam há menos de um ano, 8,3% há mais de um ano, 24% realizam trabalhos eventuais (“bicos”) e 19,8% são aposentados. O levantamento mostra que 37,5% estão há mais de dois anos em busca de emprego, enquanto 32,8% procuram há menos de um ano e 10,9% há menos de dois anos.
Empregos e vínculos
Os 83,3% da população que trabalha, 65,2% têm vínculo empregatício, 18,1% atuam sem registro formal, 11,4% fazem bicos e 6,7% são empresários. Dos trabalhadores com carteira assinada, 31% atuam no setor privado, 14,8% no setor público e 7,6% como prestadores de serviços.
A pesquisa mostra também que 62,9% da população recebem até R$ 1.518 por mês, enquanto apenas 0,9% recebem mais de R$ 7.591. Apesar da maioria estar empregada, 39,5% consideram seus ganhos insuficientes, 33,3% estão satisfeitos e 17,1% afirmam que os rendimentos às vezes são suficientes.
Educação e faixa etária
Do total entrevistado, 53,3% são mulheres e 46,7% homens, com 61,4% entre 16 e 44 anos. Sobre escolaridade, 57,2% já concluíram algum nível de ensino, sendo 36,2% com ensino médio, 11,4% superior e 1% pós-graduação. Por outro lado, 42,8% ainda não concluíram seus estudos, incluindo 17,6% no ensino fundamental, 14,8% no médio e 10,4% no superior.
Quanto à mobilidade, 34,8% consideram a distância entre casa e trabalho grande, 16,2% pequena e 13,3% razoável. O transporte mais utilizado é o coletivo (32,4%), seguido de moto (24,3%) e carro próprio (9%).
Nas casas de Rio Branco, 38,1% têm três moradores, 19,5% até duas pessoas e 17,6% quatro. Quanto à manutenção da residência, 46,7% dependem de apenas uma pessoa trabalhando, 19,5% de duas pessoas e 12,4% de três.








