A capital acreana está sendo palco de uma jornada cultural emocionante com a circulação do espetáculo “Oriki – do Orum ao Aiyê”, do grupo local O Barulho do Acre. A performance, que é uma verdadeira celebração da ancestralidade, oralidade e afeto, leva os saberes africanos e afro-brasileiros às escolas públicas de Rio Branco, transformando espaços educacionais em templos de memória e expressão.
Misturando a força da música, com a potência da palavra e o movimento corporal, “Oriki – do Orum ao Aiyê” propõe uma viagem imersiva. O espetáculo busca resgatar e honrar as narrativas da cultura negra no Brasil, utilizando a arte como ferramenta de diálogo, reconhecimento e orgulho identitário.
A iniciativa não apenas entretém, mas cumpre um papel fundamental na educação não formal, oferecendo um novo olhar sobre a história e a matriz cultural do país.
Programação
O ciclo de apresentações, realizado ao longo desta semana, garantiu que a mensagem e o ritmo de “Oriki” ressoassem em diversos bairros da cidade:
- 15/10 – O espetáculo abriu sua circulação na Escola Marilda Gouveia, no bairro João Eduardo, com a comunidade participando ativamente da celebração às 19h.
- 16/10 – Ontem à noite, a energia do grupo tomou conta da Escola Serafim da Silva Salgado, no bairro Sobral, em uma sessão emocionante às 20h.
- 17/10 – A jornada culmina nesta sexta-feira, às 19h, na Escola Terezinha Miguéis, localizada no bairro Cidade Nova, prometendo um encerramento repleto de axé e poesia.
Realização e apoio
“Oriki – do Orum ao Aiyê” é uma realização do Alámòjú Centro de Cultura e Pesquisa. O projeto conta com o apoio do Ministério da Cultura e do Governo Federal, e é financiado pela Fundação Garibaldi Brasil (FGB)/ Prefeitura de Rio Branco.
Ao levar a potência dos orikis para dentro das escolas, “Oriki – do Orum ao Aiyê” semeia a valorização da ancestralidade nas novas gerações, garantindo que saber ancestral da cultura afro-brasileira continue a ecoar fortemente na floresta amazônica.