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FestCine Originários 2025 realiza sessão de encerramento em Rio Branco

FestCine Originários 2025 realiza sessão de encerramento em Rio Branco

Foto: Veriana Ribeiro

O FestCine Originários, projeto que une cinema, saberes ancestrais e povos indígenas, realiza a sua etapa final de 2025 na próxima segunda-feira, 13, em Rio Branco.

Após uma jornada pelas aldeias do povo Yawanawa na Terra Indígena do Rio Gregório, em Tarauacá, o festival retorna à capital acreana. Desta vez, o evento se associa à “Jornada das Profissões”, iniciativa voltada para a preparação de alunos da rede pública que farão o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).

Sessão especial na Filmoteca

FestCine Originários 2025 realiza sessão de encerramento em Rio BrancoA sessão final será realizada na Filmoteca Acreana da Biblioteca Pública, no Centro de Rio Branco, das 12h50 às 14h50. Os estudantes terão a oportunidade de assistir a quatro curtas-metragens especialmente selecionados, celebrando a produção audiovisual indígena.

O idealizador do FestCine Originários, Moisés Alencastro, expressou satisfação com a conclusão do evento: “Estamos bem felizes e satisfeitos com a conclusão da edição 2025 do FestCine Originários, um festival que celebrou o cinema e a cultura indígena em três locais significativos. A nossa jornada começou no Txai Amazônia, depois estivemos na Aldeia Yawatxivan, durante o Seminário COParente. Na sequência, participamos mais um ano do Festival Mariri, na Aldeia Mutum, e agora finalizamos com a exibição na Filmoteca Pública, onde abrimos as portas para estudantes da rede pública”.

Após a exibição dos filmes, os estudantes vão participar de uma roda de conversa mediada pelo historiador Marcus Vinicius, com o tema “Povos Indígenas Extintos no Acre e os desafios para o presente e futuro indígenas no Estado”. Durante toda a atividade a artista do povo Huni Kuin, kane com Samã Huni Kuī, estará tecendo na pele de quem desejar os grafismos sagrados, conhecidos por kanes.

Financiamento e apoio

O Festival de Cinema Indígena busca ecoar as vozes e narrativas dos povos originários, oferecendo um panorama da produção audiovisual que transcende fronteiras.

O projeto conta com o apoio do Governo Federal e da Prefeitura de Rio Branco, por meio do Ministério da Cultura e da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil (FGB), com financiamento da Lei Aldir Blanc (2024).

A edição de 2025 também contou com a parceria do deputado estadual Edvaldo Magalhães, da Chapeleira Sole Lua (@chapelaria_solelua) e da Associação Sociocultural Yawanawa (@ascyawanawa).

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