No Acre, a quantidade de pessoas vivendo com algum tipo de insegurança alimentar foi de 232 mil em 2024, revela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Desse total, 107 mil vivem com insegurança alimentar moderada ou grave, o que representa 12,4% da população do estado.
A insegurança alimentar ocorre quando há falta de acesso regular e permanente a alimentos em quantidade e qualidade suficientes para uma vida saudável.
Ou seja, é quando uma pessoa ou família não tem certeza se vai conseguir comer adequadamente no dia seguinte, na próxima semana ou no mês que vem – seja por falta de dinheiro, de alimentos disponíveis ou de condições para produzi-los.
Apesar de alta, a quantidade de acreanos vivendo nessas condições caiu 17,7% na comparação com 2023.
Quando analisados os números de domicílios no Acre onde há algum tipo de insegurança alimentar, a quantidade chega a 67 mil no estado, com 30 mil delas (ou 10,6% do total de moradias) em situação moderada ou grave.
No ranking dos estados com maior percentual de residências que enfrentam insegurança alimentar, o Acre ocupa a 11ª posição, ganhando, na região Norte, do Pará, Amapá, Roraima e Amazonas.