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Manifestantes entram no Terminal para protestar contra condições dos ônibus e são apoiados por populares

Manifestantes entram no Terminal para protestar contra condições dos ônibus e são apoiados por populares

Foto: Leandro Chaves

Movimentos estudantis e dos trabalhadores de Rio Branco fizeram um protesto no Terminal Urbano na manhã desta segunda-feira, 20, para cobrar da prefeitura melhorias nas condições do transporte coletivo. Eles denunciam sucateamento, demora e superlotação dos ônibus, além do monopólio exercido pela Ricco Transportes na operação do serviço.

Durante o ato, os manifestantes entraram no terminal com faixas e cartazes e foram apoiados por alguns populares que estavam no local. O auxiliar de limpeza André do Nascimento, que mora no bairro Alto Alegre, foi um deles.

“Tem muito a melhorar. Os ônibus demoram e, quando passa, chegam super lotados. Essas condições atrapalham demais a gente. É uma coisa desumana”, reclamou.

Manifestantes entram no Terminal para protestar contra condições dos ônibus e são apoiados por populares
Foto: Leandro Chaves

Uma decisão judicial na noite deste domingo, 19, determinou que qualquer manifestante se abstivesse de bloquear a entrada do terminal durante os atos desta segunda, 20. A Polícia Militar (PM) e um oficial de Justiça estiveram no local para garantir o cumprimento do despacho.

Jorge Wendeson, presidente da União Municipal das Associações de Moradores de Rio Branco, uma das entidades sociais que promoveu o ato, disse, no entanto, que a interdição do espaço não estava nos planos do movimento. Ele criticou as “péssimas” condições do serviço.

“A população está sofrendo muito, ficando no sol quente por causa desses ônibus. A gente vai para casa e chega tarde por causa dos veículos que estão quebrando. Temos que dar um basta nisso”.

Manifestantes entram no Terminal para protestar contra condições dos ônibus e são apoiados por populares
Foto: Leandro Chaves

O único político que marcou presença no ato foi o vereador André Kamai, do PT, que tem criticado, com frequência, na Câmara, a situação do transporte coletivo na capital acreana.

Em resposta ao ato, a prefeitura disse que, antes da gestão Bocalom (PL), o transporte público enfrentava reiteradas crises, com atrasos salariais, greves frequentes e paralisações de motoristas e cobradores.

Manifestantes entram no Terminal para protestar contra condições dos ônibus e são apoiados por populares
Foto: Leandro Chaves

“Hoje, a realidade é diferente. Os salários estão em dia, e o cumprimento do piso salarial da categoria é uma exigência da prefeitura para a atuação das empresas concessionárias. Essa estabilidade tem sido apontada como um dos fatores que contribuíram para reduzir tensões trabalhistas e melhorar a regularidade do transporte urbano na cidade”.

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