O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e o Ministério da Educação (MEC) oficializaram nesta quarta-feira (15/10), a criação de 6.737 cargos de professores e técnicos-administrativos em universidades e institutos federais. Na terça-feira (14/10), os ministros Esther Dweck, da Gestão e Inovação, e Camilo Santana, da Educação, anunciaram as novas vagas por meio de um vídeo publicado nas redes sociais.
De acordo com o MGI, a distribuição dos novos cargos foi realizada mediante as necessidades de cada instituição e critérios técnicos definidos em conjunto pelo duas pastas, observando indicadores de expansão, número de matrículas, produção científica e capacidade de gestão.
A Portaria Conjunta MGI/MEC nº 70/2025 estabelece três eixos principais de expansão. O primeiro é a formação do Banco de Professor-Equivalente do Magistério Superior, ampliado em 1.206 cargos, sendo 1.005 cargos efetivos de professor do Magistério Superior e 201 cargos equivalentes para contratação de professores substitutos e visitantes. Essas vagas se somam aos bancos de docentes já existentes em 69 universidades federais, reforçando áreas estratégicas como engenharia, saúde, tecnologia e formação docente.
O segundo eixo é o Banco de Professor-Equivalente da Carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Serão 265 cargos adicionais, distribuídos entre 217 cargos efetivos de professores EBTT e 48 cargos equivalentes para substitutos e visitantes. Esses profissionais atenderão às unidades de ensino técnico vinculadas às universidades federais, fortalecendo cursos de base tecnológica e a integração com os novos campi dos institutos federais.
Por fim, o terceiro eixo é a Atualização dos cargos técnico-administrativos. A Portaria também atualiza o Quadro de Referência dos Servidores Técnico-Administrativos das universidades federais, modernizando o perfil funcional dessas instituições. Foram transformados 7.860 cargos vagos da Classe C em 5.266 novos cargos, sendo 2.113 da Classe D (nível intermediário) e 3.153 da Classe E (nível superior). Com isso, a estrutura administrativa das universidades se torna mais alinhada às demandas atuais de gestão, tecnologia e serviços à comunidade acadêmica.
Desde 2023, o governo federal já criou cerca de 15 mil novas vagas para universidades e institutos federais de ensino. Durante esse período foram publicadas cinco normativas. De acordo a ministra Esther Dweck, “esse reforço mostra o compromisso do governo com a educação e com a formação dos nossos jovens para empregos qualificados”.
“Mais vagas para professores e técnicos nas nossas instituições federais de ensino em todo o país! Isso mostra que o governo do presidente Lula está do lado da juventude, da Educação, e do povo brasileiro”, destacou o ministro da Educação, Camilo Santana.
Por: Correio Braziliense