“Era estrada no barro, na lama… A ponte era de medo. Tinha vezes que passava, mas era com medo de cair”, lembra Dona Selma, moradora da estrada Jarbas Passarinho há décadas. “Hoje nós estamos tendo o privilégio de homenagear o nosso prefeito por essa maravilhosa ponte, que aqui eu creio que vai ser para a eternidade”, disse emocionada, durante a inauguração da nova ponte sobre o Igarapé Redenção, nesta sexta-feira, 3, realizada pela Prefeitura de Rio Branco.
A obra, feita em estrutura mista de concreto e peças metálicas, promete acabar de vez com os transtornos enfrentados por pequenos produtores e famílias da zona rural durante o período de chuvas. “Era muito crítica a situação. E hoje, pra honra e glória de Deus, a gente só tem a agradecer. Primeiro a Deus, e depois ao prefeito, porque desde que ele entrou, tudo mudou para o povo aqui da Jarbas Passarinho”, completou Dona Selma.
O prefeito Tião Bocalom destacou a importância da obra para a comunidade rural. “Essa obra marca essa região. Uma ponte de aço e concreto, de qualidade. Nossas obras têm que estar bem feitas e bonitas. Aqui é uma região produtiva, então precisava de uma obra à altura”, afirmou.
Além da ponte, a prefeitura também entregou 2,2 quilômetros de asfalto na estrada que liga a comunidade ao ponto final do ônibus coletivo. “É uma região onde tem muitas pequenas propriedades, que trabalham com hortaliças, com todo tipo de produção. Eles precisavam demais dessa ponte”, disse o prefeito.
O investimento total foi de aproximadamente R$ 5,5 milhões, sendo R$ 4,5 milhões oriundos de emenda parlamentar do governo federal, e R$ 1 milhão de contrapartida da Prefeitura de Rio Branco.
O vice-prefeito, Alysson Bestene, reforçou que a nova estrutura foi feita para resistir ao tempo e garantir acessibilidade contínua. “É uma ponte de estrutura mista, de concreto e peças metálicas, feita com altura considerável. Agora, a comunidade terá trânsito livre, com mobilidade constante, independente do inverno ou verão”, afirmou.
Outro impacto direto da obra será na educação. “Tem a questão dos estudantes, claro. Se não tiver ponte, atrapalha o calendário escolar”, lembrou Bocalom. A moradora também comentou essa dificuldade. “Era crítica, muito difícil mesmo, porque não tinha ônibus. Hoje mudou tudo”, finalizou dona Selma.
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