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No Acre, professores descartam greve, mas ameaçam não iniciar ano letivo em 2026

No Acre, professores descartam greve, mas ameaçam não iniciar ano letivo em 2026

Foto: Leandro Chaves

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) liderou, na manhã desta quarta-feira, 15, uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em alusão ao Dia do Professor.

O ato, que reuniu educadores da rede pública estadual, teve como principal pauta o retorno dos 10% da tabela do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), percentual reduzido para 7% em 2022.

Além dessa reivindicação, os manifestantes também cobraram a aprovação do novo plano de carreira com a equiparação da carga horária dos professores provisórios à dos efetivos.

De acordo com a presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, as pendências do governo para com a categoria resultam em perdas entre R$ 500 a R$ 2 mil por mês em remuneração. “Agora calcule quanto fica isso por ano…”, disse a sindicalista.

No Acre, professores descartam greve, mas ameaçam não iniciar ano letivo em 2026
Foto: Leandro Chaves

“Hoje, no Dia do Professor, infelizmente, nós não temos o que comemorar, porque este governo não respeita a nossa categoria. Mesmo assim, nós continuamos nos dedicando a fazer uma educação de qualidade. Mas veja que o professor sozinho não dá resultado, porque, no governo Gladson Camelí, a educação está só a desgraça. Nós estamos em último lugar de qualidade de ensino no país, isso é vergonhoso”.

Ainda segundo Rosana, os professores estão desmotivados e adoecidos. “Em um governo que não valoriza a educação, que reduz salários e que achata carreira, o resultado é esse”.

No Acre, professores descartam greve, mas ameaçam não iniciar ano letivo em 2026
Foto: Leandro Chaves

Na semana anterior ao protesto, o secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho, havia afirmado que o restabelecimento da tabela iria acontecer, mas isso depende de garantias legais previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

“Precisamos ter a garantia legal. Enquanto estivermos na Lei de Responsabilidade, nós não podemos fazer nada”, declarou o secretário em entrevista a um programa local.

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