O PDT foi o partido que mais abocanhou recursos de emendas parlamentares na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) em 2025, segundo o Observatório de Políticas Públicas do Ministério Público do Acre (MPAC).
Em 2025, cada parlamentar tem direito a um valor mínimo impositivo de R$ 4 milhões em emendas. Como a bancada do PDT é a mais numerosa na Casa, com quatro parlamentares, a legenda ficou com a maior fatia dos repasses (cerca de R$ 16 milhões).
Os valores, no entanto, não são administrados pelos partidos, mas, sim, pelos próprios deputados, que os aplicam em áreas essenciais e obrigatórias, como saúde, além de setores de setores de interesse dos parlamentares.
Atualmente, estão no PDT Michelle Melo, Pedro Longo, Chico Viga e Marcus Cavalcante.
Em segundo lugar, aparecem as bancadas do Republicanos e o Progressistas, que possuem, cada um deles, três parlamentares, o que dá R$ 12 milhões por partido.
O ranking segue com o Podemos, MDB, PSD e União Brasil, que possuem dois deputados, cada, o que garantiu R$ 8 milhões por sigla.
Com apenas um parlamentar, PCdoB (Edvaldo Magalhães), PSB (Adailton Cruz), PSDB (Luiz Gonzaga), Solidariedade (Afonso Fernandes), PL (Arlenilson Cunha) e Novo (Emerson Jarude) ficaram com R$ 4 milhões, cada.
“As emendas parlamentares são uma forma de cada deputado estadual participar diretamente da definição de como parte do dinheiro público será gasto. Elas permitem que os parlamentares indiquem recursos do orçamento estadual para apoiar projetos, serviços públicos, obras ou organizações da sociedade civil”, explica o observatório.







