O cenário político no Acre está agitado. O governador Gladson Cameli (PP) causou burburinho ao afirmar que seu apoio à vice, Mailza Assis (PP), na corrida ao governo, está condicionado a uma “conversa do grupo político”. Essa declaração, por sua vez, intensificou os rumores sobre um possível endosso de Cameli ao prefeito Tião Bocalom (PL).
Em entrevista à jornalista Chrisna Lima, nesta quinta-feira, 6, Gladson falou novamente sobre a possibilidade de se afastar do governo do Acre em abril de 2026 para concorrer novamente ao Senado Federal.
Apesar de reconhecer o trabalho e o crescimento de Mailza, Cameli evitou confirmar o apoio incondicional à sua vice.
“Ano passado Mailza tinha 2% nas pesquisas e hoje está com 20%. Como vou subestimar uma candidata dessa? Ela tem potencial e irá me suceder [assumir o governo do Acre] caso eu venha a ser candidato ao Senado Federal”, salientou o governador.
Cameli, no entanto, frisou que a decisão final não será individual: “Eu não sou de tomar uma decisão monocrática. Eu faço parte de um grupo político, no qual nós vamos sentar – inclusive, o Tião Bocalom faz parte desse grupo político – para que a gente possa ter sucesso em uma candidatura que possa ter sucesso na minha sucessão”, destacou.
Reeleito em 2024 para mais quatro anos a frente da Prefeitura de Rio Branco, o prefeito Tião Bocalom cumpriu uma série de agendas em municípios do interior do Acre nos últimos meses, gerando o burburinho de uma possível candidatura sua ao governo do Acre.