O secretário de estado de Saúde Pedro Pascoal poderá ser convocado a dar explicações na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) sobre o caso do bebê dado como morto na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, e que voltou a apresentar sinais vitais instantes antes de ser enterrado.
O requerimento já está pronto e é de autoria do deputado Adailton Cruz (PSB), que deverá apresentá-lo ainda esta semana no parlamento estadual.
Antes da proposição, Cruz conversará com os colegas da base governista para negociar a aprovação e evitar riscos de o documento ser rejeitado pela tropa de choque do governo na Aleac.
“É dever dele dar esses esclarecimentos”, disparou o deputado, que, na segunda-feira, 27, foi até a maternidade para conversar com os servidores e tentar entender o motivo pelo qual um recém-nascido vivo foi dado como morto na unidade de saúde, passando pelos exames periciais no IML e chegando a ser colocado em um caixão para sepultamento.
O bebê, prematuro de cinco meses, foi declarado falecido na noite de sexta-feira, 24, cerca de 13 horas antes de “voltar à vida” no cemitério Morada da Paz, no sábado, 25. Após ser levado de volta à maternidade, ele não resistiu e morreu no domingo, 26.
A família é de Pauini, no interior do Amazonas, e chegou a Rio Branco na quinta, 23, devido a proximidade da capital acreana à cidade de origem da mãe Sabrina Souza da Costa e do pai Marcos dos Santos Fernandes, que acionaram a Polícia Civil para investigar possível negligência médica no caso.








