Trabalhadores estaduais da Saúde estão reunidos nesta quarta-feira, 29, no auditório do Pronto-Socorro de Rio Branco, para deliberar sobre possível paralisação em todo o Acre, após o governo descumprir os prazos que ele mesmo estabeleceu para entrega do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) das categorias.
A data limite estabelecida pelo Palácio para o envio do documento foi 30 de setembro. Após esgotar o prazo, o governo empurrou a data para 30 de dezembro e, na assembleia geral desta quarta, 29, os trabalhadores avaliarão a proposta.
O deputado estadual Adailton Cruz (PSB), que representa os servidores na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), adiantou à reportagem que não há clima para aceitação do novo prazo. “Provavelmente, não irão acatar”. Ele reforçou que o funcionalismo público da Saúde está revoltado com o não cumprimento dos prazos.
A possível greve abarcaria todas as áreas de atuação da saúde pública estadual, que vai da atenção primária até serviços de maior complexidade, como os que são feitos na Fundação Hospitalar (Fundhacre).
Outra demanda dos servidores é o aumento do auxílio-saúde de R$ 500 para R$ 1 mil e a criação do auxílio alimentação, pautas comuns com outros movimentos, entre eles o da educação, segurança pública e construção civil, por exemplo, que, nesta terça, 28, fizeram protesto em frente à Aleac para cobrar os benefícios.






