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Enem 2025: 2º dia tem questões sobre vacinas, Usain Bolt e Ozempic

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
16/11/2025 - 14:25
Enem 2025 — Foto: Angelo Miguel/MEC

Enem 2025 — Foto: Angelo Miguel/MEC

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Neste domingo, 16, segundo dia de provas, o Enem 2025 voltou a conectar ciência e cotidiano nas questões 45 questões de matemática e 45 de ciências da natureza (biologia, física e química).

Os temas de destaque abordados na prova foram:

– Espécie de lagarto do deserto dos EUA que produz um hormônio capaz de regular a glicose e que foi essencial na criação do Ozempic,

– Mudanças climáticas, sobre remoção do CO2 da atmosfera;

– Produção de vacinas (do isolamento do vírus à sua inativação pelo calor);

– Recordes de Usain Bolt nas pistas;

– Descarte de hormônios no solo;

– Poluição por óleo nos oceanos;

– Tirinha da Turma da Mônica para abordar vibração sonora e taças que se quebram;

– Cálculos sobre o custo de produzir plástico por petróleo ou reciclagem; e

– Comparativo do rendimento entre GNV e gasolina.

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Matemática

O professor Daniel Lima, da Escola SEB AZ Lafaiete, conta que a prova de Matemática apresentou um conjunto variado de situações do cotidiano, incluindo duas questões sobre o uso de GNV (gás natural veicular), explorando comparações de consumo e rendimento. Também trouxe duas questões envolvendo jogos digitais ou videogames, usando mecânicas de jogos para trabalhar proporções, relações numéricas e interpretação de dados.

Entre os destaques, houve uma questão que citava Usain Bolt, usando o tempo do jamaicano nos 100 metros rasos para discutir velocidade média e relações entre distância, tempo e desempenho. Outro item abordou economia de água em vasos sanitários, descrevendo a prática de colocar garrafas PET no reservatório para reduzir o volume de cada descarga — situação usada para avaliar noções de volume e proporcionalidade.

Monique Covi, professora de Matemática do Cursinho da Poli, avaliou que a prova teve nível médio, com grande presença de conteúdos esperados. Segundo ela, o exame trouxe muitas questões de estatística, probabilidade, porcentagem, equações do primeiro grau, funções e um volume significativo de análise de gráficos.

A professora observou que havia textos longos e cansativos, mas que, mesmo assim, resultavam em questões de fácil a média dificuldade. Em paralelo, identificou cerca de 30 itens estruturados com textos curtos, tabelas, gráficos, figuras ilustrativas e elementos de geometria, o que ajudou a equilibrar a prova.

Monique destacou que alguns itens eram percebidos como mais difíceis pelos estudantes, especialmente aqueles envolvendo trigonometria, geometria analítica, logaritmos e probabilidade. A questão de logaritmo, por exemplo, era essencialmente de substituição e análise de dados — considerada de execução simples, embora os alunos costumem se impressionar ao ver esse conteúdo no enunciado.

Na parte de trigonometria, a dificuldade vinha da necessidade de interpretar corretamente um gráfico antes de aplicar os conceitos, o que podia levar a erros de leitura. A prova também apresentou geometria espacial, com uma questão que exigia comparar volumes de sólidos — especificamente um prisma e um cilindro — o que, segundo a professora, poderia dificultar a análise para estudantes com menor familiaridade com visualização tridimensional.

Química

A parte de Química manteve o padrão dos últimos anos e não trouxe surpresas, segundo Caio Zanvettor, professor e autor de Química do Colégio e Sistema pH. Ele destaca que a prova cobrou conteúdos tradicionais — como estequiometria, usinas nucleares e equilíbrio químico — e exigiu domínio conceitual.

Zanvettor observa que as questões estavam menos contextualizadas que o habitual no Enem. Em muitas delas, o estudante não conseguia avançar apenas pela interpretação: era necessário domínio direto do conteúdo.

Entre os destaques, ele menciona uma questão de nomenclatura cobrada de forma sistemática, algo pouco comum no exame. Também não identificou nenhum texto-base extenso utilizado para gerar várias perguntas, nem no segundo dia nem no primeiro.

Física

Para Daniel Ávila, professor de Física da Plataforma AZ, a prova seguiu um modelo conhecido pelos candidatos, sem grandes surpresas. Os temas trabalhados mantiveram o perfil clássico do Enem, com ênfase em eletricidade, fenômenos de ondulatória e situações envolvendo força de atrito.

Acauan Figueiredo, professor de Física do Curso Anglo, avaliou que a prova seguiu muito bem o que foi apresentado nos últimos anos, com nível de dificuldade médio e nada acima do normal ou fora da realidade. Na visão dele, considerando toda a prova de Ciências da Natureza, houve uma distribuição equilibrada entre questões teóricas e questões de cálculo.

Ele destacou que, em Matemática, apareceram itens envolvendo razão e proporção, relações direta e inversamente proporcionais e questões envolvendo funções. Em Ciências da Natureza, apareceram temas como o funcionamento de uma vacina. Todas as questões apresentavam contextualização para que o estudante entendesse como aplicar o conceito no dia a dia.

O professor localizou algumas questões interdisciplinares, incluindo a primeira questão do caderno cinza, que unia Geografia e Biologia. Ele mencionou também uma questão que combinava Física e Biologia ao tratar de icterícia, com um texto explicando a doença e, em seguida, um gráfico de frequência e comprimento de onda.

Em Física, os blocos mais relevantes foram mecânica e eletricidade, que tradicionalmente concentram boa parte das perguntas. Ele citou como uma das questões mais difíceis um item envolvendo mecânica, velocidade de um avião em relação ao ar e deslocamento em três dimensões; mesmo sendo mais exigente, não ultrapassava o padrão do exame.

A prova também trouxe situações do cotidiano, como o uso de dispositivos elétricos, disjuntores e réguas elétricas, questionando quantas tarefas poderiam ser realizadas simultaneamente. Outro item envolvia uma tirinha da Turma da Mônica para identificar um fenômeno físico e a grandeza associada.

O professor não identificou nenhuma pergunta baseada em um texto longo que originasse várias questões, nem percebeu textos tão extensos quanto os de outras edições.

Lincoln Ribeiro, professor de Física do Elite Rede de Ensino, avaliou que a prova apresentou um caráter bastante objetivo e não trouxe cálculos complexos. Ele observou que um número significativo de questões exigia análise de gráficos, habilidade que aparece com frequência nas edições recentes do Enem.

Das cerca de 15 questões da área, quatro abordaram conteúdos tradicionalmente mais cobrados, especialmente Eletrodinâmica, incluindo ao menos dois circuitos elétricos, a exemplo do que ocorreu no ano anterior. A prova também contou com um item de cinemática vetorial.

O professor destacou uma questão de Eletrodinâmica sobre tubo de imagem, semelhante a enunciados já vistos em outros vestibulares, inclusive com a mesma figura utilizada em provas da FAMERP (SP). Houve ainda uma questão de ondulatória com boa contextualização, relacionada ao fototratamento de bebês com icterícia, descrita em um enunciado extenso que ocupava a página inteira.

Biologia

Gabriella Leal, professora e autora de Biologia do Colégio e Sistema pH, avaliou que a prova manteve o padrão tradicional do Enem, com nível de dificuldade médio e textos curtos e diretos. Segundo ela, ecologia foi o eixo central da disciplina, com duas questões específicas sobre biomas — uma comparando deserto e caatinga e outra envolvendo o cerrado — além de itens sobre poluição e ciclos biogeoquímicos.

A professora observou que nenhum item abordou fisiologia humana, conteúdo que apareceu em edições anteriores. Entre as perguntas mais desafiadoras, ela destacou a que tratava de fotossíntese oxigênica, tanto pelo conceito quanto pela nomenclatura, o que pode ter elevado a dificuldade para muitos estudantes. Outro ponto delicado foi uma questão sobre digestão do colesterol, em que o enunciado levava o aluno a distinguir corretamente a função dos lisossomos, evitando confusão com o retículo endoplasmático.

A prova também trouxe itens mais conteudistas, como uma questão sobre aves, que exigia identificar uma glândula específica responsável por impermeabilizar as penas — um tipo de abordagem menos comum no perfil tradicional do Enem.

Gabriella listou ainda quatro questões diretamente relacionadas à saúde: uma sobre esquistossomose, que pedia o hospedeiro intermediário (o molusco); outra sobre intoxicação alimentar; uma terceira sobre vacinas, abordando o processo de produção e o conceito de imunização artificial ativa; e uma última sobre carência de vitamina A, associada à cegueira noturna.

Rafael Cafezeiro, professor de Biologia da Plataforma AZ, avalia que a prova foi mais fácil do que 2024.

“Dentro do esperado em relação aos assuntos, com bastante ecologia, impacto ambiental e transgenia, bem tranquila. Poucas questões desafiadoras. Eu fiquei um pouco surpreso porque teve muita interpretação de texto, em que o aluno só lia o texto e marcava a opção correta, sem conhecer nada de muita profundidade em biologia”, afirmou Cafezeiro.

Fonte: G1

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