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Usar celular no banheiro aumenta em 46% o risco de hemorroidas, diz estudo

Estudo indica que ficar sentado no vaso sanitário mais tempo que o necessário não faz bem para a saúde gastrointestinal. Problema tem atingindo cada vez mais jovens.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
24/11/2025 - 16:30
Usar celular no banheiro aumenta risco de hemorroidas — Foto: Adobe Stock

Usar celular no banheiro aumenta risco de hemorroidas — Foto: Adobe Stock

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Há quem costume levar o smartphone para o banheiro para ler mensagens ou navegar nas redes sociais. Mas o que parece um passatempo inofensivo pode se tornar um problema.

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Segundo um estudo publicado em setembro na revista científica PLOS One, quem usa o celular enquanto está sentado no vaso sanitário não apenas permanecem ali por muito mais tempo. “Isso está associado a um aumento de 46% no risco de hemorroidas”, afirmou Trisha Pasricha, gastroenterologista da Escola de Medicina de Harvard e pesquisadora chefe do estudo.

Para o estudo, 125 adultos foram questionados sobre seus hábitos no banheiro durante uma colonoscopia preventiva. Metade dos usuários de smartphone relatou ficar sentado no vaso sanitário por mais tempo do que o necessário por causa de seus aparelhos.

Sentar em uma cadeira oferece suporte ao assoalho pélvico, mas, em um vaso sanitário, é diferente. O assento aberto não oferece apoio direto. “Isso aumenta a pressão sobre os músculos do assoalho pélvico, o tecido conjuntivo em torno das hemorroidas e sobre as próprias hemorroidas”, explicou Pasricha.

Todos têm hemorroidas, que são pequenas protuberâncias altamente vascularizadas na junção do reto com o ânus. No enquanto, quando elas aumentam de tamanho devido à pressão do esforço para fazer cocô, isso pode ser tornar um problema, além de ser doloroso. Os sintomas variam de coceira e ardência a sangramento.

Como reduzir o risco de hemorroidas
Embora as hemorroidas sejam desagradáveis, geralmente são tratáveis, e muitas vezes, podem até ser prevenidas. Os especialistas fornecem cinco dicas simples:

1. Seja breve

Uma regra prática simples: no máximo cinco minutos no vaso sanitário. “Esse deve ser o limite absoluto”, diz Pasricha. Se não conseguir fazer cocô, se levante, se movimente e tente novamente mais tarde.

2. Deixe o celular de lado

Se precisar do seu smartphone para relaxar e se distrair, você pode usar a “regra dos dois TikToks “. Após assistir a dois vídeos, faça uma pausa e se pergunte: “por que ainda estou sentado aqui?”

3. Adote a postura correta

A posição ao sentar é crucial. Se os seus joelhos estiverem mais altos que seus quadris – por exemplo, usando um banquinho sob os pés – o reto fica elevado e as fezes podem passar com mais facilidade.

4. Consuma mais fibras

A alimentação é fundamental. Fazer esforço para fazer cocô é uma das principais causas para o desenvolvimento de hemorroidas dolorosas. Uma solução simples: comer mais fibras . Elas podem “amolecer as fezes endurecidas, evitando o esforço”, afirmou o gastroenterologista Ulrich Tappe. As fibras podem ser encontradas em produtos integrais, leguminosas, vegetais frescos e frutas. Elas são essenciais para uma boa digestão.

5. Não tenha medo de consultar um médico

Sim, existem assuntos mais agradáveis para conversar do que sobre fazer cocô. Mas essa vergonha injustificada dificulta a busca por ajuda a tempo. “Não há nada de vergonhoso em nossos corpos”, enfatiza a gastroenterologista Pasricha. “Podemos resolver muitos problemas de saúde se levarmos nosso intestino a sério, mas somente se começarmos a falar sobre ele.”

Hemorroidas ainda são tabu
As hemorroidas são muito comuns. Estima-se que afetem mais da metade de todos os adultos em algum momento da vida. São particularmente frequentes na terceira idade, em casos de constipação crônica ou durante a gravidez. Por vergonha, muitos só procuram ajuda médica em estágios avançados.

“As hemorroidas, assim como a síndrome do intestino irritável, continuam sendo um tabu. Todos se identificam com elas, mas quase ninguém fala sobre o assunto”, afirmou o professor de genética médica da Universidade LUM, na Itália, Mauro D’Amato.

Isso também influenciou sua pesquisa. Em um estudo genômico de grande escala realizado no Instituto Karolinska, na Suécia, D’Amato identificou 102 regiões no genoma que parecem estar associadas a um risco maior de hemorroidas. No entanto, na época da publicação do estudo, em 2021, havia pouquíssimas pesquisas sobre o problema.

No entanto, o interesse público vem aumentando recentemente, também devido a vozes influentes nas redes sociais. “Quando pessoas famosas falam sobre o problema, muitas dizem: ‘ah, eu também tenho isso’. Isso aumenta a conscientização, mais pessoas vão ao médico e algumas delas são recrutadas para estudos. Isso contribui significativamente para o avanço da ciência”, diz D’Amato.

Os mais jovens também podem ser afetados
Especialistas como Pasricha observam cada vez mais casos em pessoas mais jovens e suspeitam que os smartphones desempenhem um papel importante. Somente na Alemanha , mais da metade dos adultos leva o celular para o banheiro, segundo uma pesquisa do instituto britânico de pesquisa de opinião YouGov. Entre os jovens de 25 a 34 anos, esse total passa de 80%.

“A idade média em que as hemorroidas aparecem pela primeira vez está diminuindo”, observou D’Amato.

Pasrucha, por sua vez, alertou que os homens podem ser particularmente afetados. Seus pacientes do sexo masculino relatam que frequentemente passam muito mais tempo no banheiro do que o necessário – junto com seus smartphones.

Smartphone como fator de risco
O problema, no entanto, não é novo. Mesmo antes da existência dos smartphones, os médicos já alertavam sobre ficar horas sentado no vaso sanitário lendo jornal. Naquela época, a distração em si não era o problema. Uma breve pausa pode até facilitar para ir ao banheiro.

“O problema surge quando a distração ofusca o verdadeiro motivo de ir ao banheiro – e você até se esquece por que foi”, afirma Pasricha.

Os smartphones aumentam o risco em comparação com os jornais. Redes sociais, como Instagram e TikTok, são projetadas para manter nossa atenção pelo maior tempo possível, mesmo quando estamos no banheiro. Assim, os usuários de smartphones no estudo passavam mais de cinco minutos no banheiro várias vezes por semana. Metade deles admitiu perder a noção do tempo com frequência.

No entanto, o gastroenterologista Ulrich Tappe, que não participou do estudo, disse ter dúvidas que os smartphones desempenhem um papel decisivo no desenvolvimento de hemorroidas dolorosas. “As hemorroidas estão relacionadas aos movimentos intestinais e à alimentação”, explicou. Segundo o especialista, fazer esforço para ir ao banheiro sobrecarrega o assoalho pélvico e, com o tempo, pode favorecer o desenvolvimento de hemorroidas dolorosas.

Por: G1 Saúde

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