O governador Gladson Camelí afirmou que a entrega da Ponte da Sibéria representa o cumprimento de um compromisso assumido com a população e garante um direito básico previsto na Constituição: o de ir e vir. A estrutura, aguardada há cerca de 30 anos pelos moradores de Xapuri, foi inaugurada neste domingo, 23, com a presença de autoridades, lideranças locais e da comunidade.
“Agradecer à população por confiar a oportunidade de governar esse estado por sete anos. Eu cumpro com uma das promessas, que é dar o direito de ir e vir das pessoas. Essa é mais uma grande obra entregue ao povo acreano através de Xapuri, onde eu uno a Sibéria com todas as regionais do nosso estado. É muita gratidão”, declarou Camelí. O governador agradeceu ainda à bancada federal, aos parlamentares estaduais, à vice-governadora e à equipe do Deracre.
Ele destacou que a obra representa integração territorial, citando que a nova ligação ajuda a conectar simbolicamente “o Acre de Marechal Thaumaturgo ao Acre de Assis Brasil”, passando por Xapuri e pela comunidade da Sibéria.

A presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre), Sula Ximenes, reforçou que a construção foi tratada como prioridade pelo governo. “Foram três anos de construção. O Deracre aceitou o desafio e hoje estamos aqui entregando. É maravilhoso ver a gratidão das pessoas”, afirmou.
Segundo ela, mais de 200 trabalhadores atuaram no projeto. “Cheguei aqui às seis da manhã e já havia moradores esperando para garantir um lugar. Isso emociona a gente e mostra o benefício que essa obra traz para a população”, completou.

A Ponte Jamil Félix Bestene tem 389 metros de extensão e investimento total de R$ 47,6 milhões — sendo R$ 30,9 milhões do governo estadual e R$ 16,6 milhões provenientes de emenda do senador Márcio Bittar. A obra inclui pavimentação, drenagem, sinalização e uma nova rotatória de acesso, além de um espaço de convivência sob a ponte, com parquinho e bancos.
A liberação ao tráfego começa de forma gradual a partir desta segunda-feira, 24. Na primeira semana, passam apenas veículos leves; depois, médios; e, por último, os pesados. Ambulâncias, ônibus escolares e veículos da Energisa terão prioridade desde o início. A balsa continuará operando até 15 de dezembro, quando a travessia deve ser totalmente transferida para a ponte.
A expectativa do governo é que o fluxo seja completamente normalizado após as três semanas de adaptação.