Uma operação conjunta identificou desmate irregular e acessos clandestinos usados para caça predatória na Terra Indígena (TI) Jaminawa do Igarapé Preto, no Acre. A ação, que reuniu Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Ibama, Polícia Federal e Ministério Público Federal, teve como foco investigar ilícitos territoriais e ambientais cometidos no local. Durante a fiscalização, também foram encontradas placas e marcos de delimitação da TI alterados de forma ilegal por moradores do entorno.
As equipes da Funai, por meio da Coordenação Regional Juruá (CR-JUR), percorreram o Igarapé São João, um dos limites naturais da TI, e localizaram cerca de cinco trilhas abertas na mata que serviam de rota para invasores. Todos os acessos foram registrados com coordenadas geográficas para auxiliar no monitoramento e em futuras ações de repressão às atividades criminosas na região.
A Funai também reinstalou placas sinalizadoras nos trechos mais vulneráveis, com apoio dos próprios indígenas Jaminawa, e removeu pontes improvisadas que facilitavam a entrada ilegal no território.
A equipe ainda se reuniu com moradores e lideranças do Projeto de Assentamento Pimentel, vizinho à TI, reforçando a necessidade de respeito aos limites da terra indígena e alertando sobre sanções previstas para quem invade a área para praticar desmate ou caça predatória.