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Por que as amizades são essenciais para a saúde física e mental, segundo a ciência

Estudos mostram que vínculos de amizade reduzem o risco de depressão, fortalecem o sistema imunológico e aumentam a longevidade. Entenda por que chatbots não podem substituir amigos.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
11/11/2025 - 15:03
Por que ter amigos é importante para o bem-estar — Foto: Adobe Stock

Por que ter amigos é importante para o bem-estar — Foto: Adobe Stock

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Não importa quanto tempo dure uma amizade. Pesquisadores descobriram que esse tipo de relacionamento é fundamental para a saúde e aprendizagem. Conheci minha melhor amiga a caminho da escola. Morávamos no mesmo bairro, passávamos tempo juntas e nos tornamos melhores amigas. Relacionamentos românticos vieram e se foram, ou permaneceram em nossas vidas e agora moramos em cidades diferentes. Mas nossa profunda amizade continua e sempre continuará, disso ambas temos certeza.

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Pesquisadores da Universidade do Kansas calcularam que as pessoas se tornam melhores amigas depois de passarem cerca de 730 horas juntas – aproximadamente o mesmo número de horas que há em um mês. Ainda segundo a pesquisa, são necessárias de 80 a 100 horas de convivência para que um conhecido se torne um amigo, e pelo menos 200 horas para se tornar um bom amigo.

Somente temos amizades tão próximas, onde podemos contar tudo um ao outro, com poucas pessoas – no máximo três, segundo psicólogos. Mas amizades descritas como boas ou casuais também contribuem para o nosso bem-estar.

Com os amigos, compartilhamos interesses em comum, senso de humor ou hábitos semelhantes. É lógico, portanto, que muitas vezes os encontramos em ambientes onde passamos muito tempo e nos voltamos a nos encontrar repetidamente ao longo de um período mais longo.

Na Alemanha, uma pesquisa revelou que mais de dois terços dos adolescentes e jovens adultos afirmaram ter conhecido todos ou muitos de seus bons amigos na escola, durante o curso profissionalizante, na universidade ou no trabalho. Esportes e outras atividades de lazer, assim como nosso círculo de conhecidos, também oferecem oportunidades para fazer amigos.

Até mesmo a proximidade física parece ter influência. Um estudo mostrou que alunos que se sentam próximos uns dos outros na sala de aula têm maior probabilidade de se tornarem amigos do que aqueles que se sentam mais distantes. No entanto, se o nosso companheiro de sala se tornará realmente um bom amigo depende, em última análise, do quão semelhantes somos a ele, de acordo com o estudo.

Como escolhemos as amizades?
“Quando me cerco de pessoas semelhantes a mim e que refletem meus valores ou atitudes, me sinto bem, como se fosse uma pequena recompensa”, diz Anna Schneider, professora de psicologia na Universidade de Trier, que pesquisa sobre o impacto da digitalização na sociedade.

“Pessoas parecidas estão na mesma sintonia em relação a muitos assuntos, o que facilita as conversas”, afirma o psicólogo Tobias Altmann, que pesquisa os pré-requisitos para amizades na Universidade de Duisburg-Essen.

A semelhança também parece desempenhar um papel no nível genético. Um estudo com cerca de 2.000 participantes mostrou que amigos compartilham aproximadamente 1% de seus genes, mesmo que não sejam parentes. Isso é mais ou menos o mesmo que a semelhança entre primos de quarto grau. O estudo mostrou um alto grau de semelhança em genes relacionados ao olfato.

Pesquisadores israelenses descobriram que o interesse da amizade, pelo menos no primeiro encontro, também é determinado pela semelhança do odor corporal.

Amizades online também são “reais”?
Na Alemanha, cerca de 22% dos jovens LGBTQIA+ relataram ter feito bons amigos online. Entre os entrevistados não LGBTQIA+, apenas 8% disseram o mesmo. Mas é possível ter amizades “reais” online? Seriam elas tão estáveis quanto as presenciais?

Cultivar amizades apenas no mundo digital, sem contatos na vida real, não deve funcionar a longo prazo, afirma Altmann. Isso porque a amizade não é apenas um espaço confortável. Os amigos nos ajudam a lidar melhor com o mundo e a enfrentar problemas.

Por meio das brincadeiras com os amigos, as crianças aprendem regras sociais básicas – por exemplo, o que acontece quando se bate em alguém. As amizades são especialmente importantes durante a adolescência para o desenvolvimento da identidade pessoal. “Aprendemos a tolerar e resolver conflitos sociais, nos conhecemos melhor através do contato com os outros e encontramos nosso lugar na sociedade.”

Embora algumas pessoas sejam mais abertas e ousadas em amizades online, sem contato direto não é possível perceber intuitivamente como o outro está se sentindo, diz Altmann. Mal-entendidos podem surgir mais rapidamente em chats. Ao mesmo tempo, porém, segundo o especialista, há menos espaço para o enfrentamento e resolução de conflitos, pois amizades online são significativamente mais fáceis de substituir do as presenciais.

Por que chatbots não podem substituir amigos
“Amizades” com chatbots são muito problemáticas, acrescenta o especialista, pois esses modelos de inteligência artificial (IA) são programados para achar tudo em nós constantemente bom. “Isso reforça nossas peculiaridades e defeitos.” Schneider também confirma que as pessoas tendem a se abrir mais para os chatbots por não ter medo de serem julgadas.

Se nunca recebemos opiniões diferentes como forma de retorno, de acordo com Altmann, “tendemos mais rapidamente a sermos radicais demais em nossas opiniões, inflexíveis demais em nossas ideias e exigentes demais com aqueles ao nosso redor.” Nos EUA, uma “amizade” com um chatbot terminou recentemente de forma trágica.

Ainda assim, as diferenças entre amizades online e presencial diminuíram consideravelmente, afirma Schneider. Isso também se deve às diversas possibilidades da comunicação digital. Em uma videochamada, você pode ver e ouvir a outra pessoa, o que permite uma melhor interpretação do que em um chat.

Os pré-requisitos para o desenvolvimento de amizades são os mesmos no mundo digital e no analógico: “Autorrevelação, tempo dedicado voluntariamente à convivência, interesse genuíno pela outra pessoa e, claro, confiança é crucial”. Por exemplo, cautela é aconselhável se alguém se recusar consistentemente a se comunicar por vídeo.

Já em 2010, uma meta-análise avaliando 148 estudos individuais mostrou que pessoas com muitos contatos sociais vivem mais. De acordo com o estudo, boas amizades fortalecem nossa saúde quase tanto quanto a abstinência do tabagismo. Segundo pesquisas, elas são ainda mais cruciais para a expectativa de vida do que o peso corporal ou a prática de exercícios físicos.

Um estudo de 2022 mostrou que as amizades podem reduzir o risco de depressão. Uma análise de longo prazo com mais de 10.000 participantes realizada no Reino Unido revelou que aqueles com muitos contatos sociais também têm risco menor de demência. Essa correlação foi ainda mais forte quando havia contato com amigos além da família.

Os seres humanos, como seres ultrassociais, não conseguem evitar a busca por contato social, afirma a psicóloga Anna Schneider.

Além das necessidades básicas como alimentação e sono, todas as pessoas no mundo têm três grandes necessidades sociais: estar socialmente conectadas, ser capaz de tomar suas próprias decisões e ter autoeficácia – ou seja, ser capaz de mudar algo por meio de suas próprias ações.
Todas essas necessidades podem ser satisfeitas por meio de amizades. Talvez até mais do que a própria família, diz Schneider: “A família é algo que nos é dado. Mas escolhemos ativamente as amizades. Quando recebemos um retorno positivo, ficamos cientes de que: ‘não sou amada apenas por ser filha, mãe ou irmão, mas porque sou quem sou’.”

Amizade e cooperação garantem a sobrevivência
Os humanos não são a única espécie que possui amizades. Morcegos-vampiros – os únicos que se alimentam do sangue de mamíferos– ajudam uns aos outros regurgitando sangue, fornecendo assim um meio de sustento quando o amigo não encontra esse alimento.

Ratos-marrons também mantêm amizades próximas fora de suas famílias. Eles ajudam seus amigos a encontrar comida ou a libertar animais capturados de sua espécie. Biologicamente, ajudar outros fora do seu próprio grupo é valioso porque garante a sobrevivência da espécie.

Aliás, os ratos-marrons conseguem farejar quem pode estar disposto a ajudar. Se nós, humanos, fazemos o mesmo inconscientemente com nossos amigos, é algo que pesquisas futuras precisarão revelar.

Por: G1

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