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Quase metade da população em idade ativa no Acre não trabalha e nem busca emprego, aponta IBGE

Quase metade da população em idade ativa no Acre não trabalha e nem busca emprego, aponta IBGE

Foto: Dell Pinheiro

A mais recente edição da PNAD Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela um dado que ajuda a revelar o perfil do mercado de trabalho no Acre: 45,5% da população do estado com 14 anos ou mais não está disponível para trabalhar.

Isso significa que, embora estejam em idade laboral, 301 mil pessoas não procuram emprego ou não poderiam iniciar uma atividade imediatamente, seja qual for o motivo. Isso, tecnicamente, as coloca fora da chamada força de trabalho.

Esse contingente inclui os seguintes grupos:

– estudantes que não desejam trabalhar no momento;

– donas e donos de casa sem busca ativa por emprego;

– aposentados e pensionistas;

– pessoas temporariamente incapacitadas para trabalhar;

– quem já desistiu de procurar emprego; e

– quem até aceitaria uma vaga caso surgisse, mas que não toma iniciativa para consegui-la.

Já a força de trabalho acreana, formada por quem está empregado ou buscando emprego, soma 360 mil pessoas. Entre julho e agosto deste ano, 333 mil delas estavam ocupadas e 27 mil desempregadas.

A desocupação no estado manteve relativa estabilidade no período analisado. A taxa passou de 7,3% para 7,4% entre o segundo e o terceiro trimestre do ano. Em números absolutos, houve um leve aumento de desempregados: de 26 mil para 27 mil entre abril/junho e julho/setembro.

Em comparação com as demais unidades da região Norte, o Acre registrou o terceiro maior índice de desemprego no trimestre, atrás apenas de Amazonas (7,6%) e Amapá (8,7%). O melhor desempenho foi de Rondônia (2,6%), seguido por Tocantins (3,8%), Roraima (4,7%) e Pará (6,5%).

No período, o desemprego caiu no Amazonas, Pará, Roraima e Tocantins, e subiu no Acre, Rondônia e Amapá.

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