A criminalidade patrimonial no Acre encolheu em ritmo acelerado em 2024. O estado registrou 2.049 roubos, contra 3.450 no ano anterior, uma queda de 41%, e Rio Branco acompanhou o movimento, com redução de 2.589 para 1.456 casos (–43,8%). Os números são do Anuário de Indicadores de Violência do Ministério Público do Acre (MPAC).
Mesmo com a retração, o mapa da violência mudou. A participação do interior, que em 2020 respondia por apenas 7,3% dos roubos, saltou para 28,2% em 2024, um crescimento de 286% na proporção de ocorrências fora da capital.
O avanço foi puxado especialmente pela 8ª Regional (Alto Acre), que passou de 0,9% para 8,5% do total, seguida da 7ª Regional (Baixo Acre), que subiu de 1,1% para 4,5%, e da 5ª Regional (Tarauacá/Envira), que saiu de 0,4% para 4,1%.
A via pública permanece como o principal cenário dos ataques, concentrando 1.397 casos, 68,2% do total. Residências e comércios aparecem bem acima da média nacional: foram 239 roubos em casas (11,6%) e 154 em estabelecimentos comerciais (7,5%). Postos de combustível (32 ocorrências), zona rural (30) e outros ambientes (111) completam o quadro.








