Yago Silva e Silva, de 16 anos, morreu após apontar uma arma para Policiais Militares, e Eduardo Queiroz Veríssimo, de 23 anos, acabou preso durante uma intervenção do 2° Batalhão na madrugada desta sexta-feira, 14, na Rua Padre José, no bairro Triângulo Novo, em Rio Branco.
A guarnição realizava patrulhamento quando identificou os dois em lados opostos da via. A PM informou que, ao notar a aproximação da viatura, Eduardo lançou uma arma ao lado de um muro. Já Yago ergueu a arma que portava e a direcionou para a equipe. Diante da reação, um dos policiais efetuou um disparo que atingiu o abdômen do adolescente.
Mesmo ferido, Yago tentou correr e entrou em um terreno baldio, onde caiu. A arma dele também foi apreendida. Após o tiro, os militares detiveram Eduardo e recolheram a arma que ele havia dispensado.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e enviou duas ambulâncias —uma de suporte básico e outra avançada. Os socorristas realizaram procedimentos de reanimação, mas Yago não resistiu ao ferimento e morreu dentro da ambulância. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para exames cadavéricos.
A área foi isolada para o trabalho da perícia, já que houve disparo de arma de fogo em via pública. Ao todo, duas garruchas, sete cartuchos intactos e porções de maconha, cocaína e pedra de crack que estavam com o adolescente foram apreendidas.
A investigação está a cargo da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil e deve ser encaminhada à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Ainda conforme informações da polícia, Yago e Eduardo são suspeitos de envolvimento no assassinato do jovem Micais, que atuava em ações sociais no bairro Taquari. Eduardo teria saído recentemente do sistema prisional, onde respondia pela suposta autoria desse crime.
