O corpo de Madson José de Souza, de 35 anos, permanece no Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco há uma semana, desde o dia 6 de novembro, aguardando reconhecimento por parte da família. A informação foi confirmada nesta quinta-feira, 13, pela equipe da unidade, que reforça a necessidade urgente de que algum parente procure o local para realizar os procedimentos obrigatórios de identificação e liberação.
O diretor do IML, médico legista Ítalo Maia, explicou que o corpo já está formalmente identificado, mas o processo depende da presença de um familiar. “É necessário que um parente próximo compareça ao IML para que possamos realizar os procedimentos de praxe. Sem isso, não podemos concluir a liberação”, afirmou. O instituto funciona em horário comercial, na Avenida Antônio da Rocha Viana, nº 1.294, no bairro Bosque.
Madson foi morto a facadas na Rua Piauí, no bairro Dom Giocondo, conhecido como Papoco, em Rio Branco. O crime ocorreu no mesmo dia em que o corpo deu entrada no IML. Segundo as investigações, ele consumia bebida alcoólica na via pública acompanhado de uma mulher e de Angelo da Silva Ribeiro, preso em flagrante pela Polícia Militar logo após o ataque.
Ainda no dia 6, a Justiça converteu a prisão de Angelo em preventiva. A decisão, assinada pela juíza Hellen da Silva Souza Oliveira Roza, levou em conta a gravidade do caso, o risco à ordem pública e a possibilidade de fuga. O suspeito responde por homicídio qualificado por motivo fútil.
De acordo com o relato policial, o crime começou após um desentendimento entre os dois homens por causa de entorpecente. Irritado, Angelo teria pegado uma faca e desferido um golpe no ombro de Madson, atingindo a veia jugular. Mesmo ferido, ele caminhou por alguns metros antes de cair. O suspeito fugiu, mas acabou detido em seguida.
O IML está localizado na Avenida Antônio da Rocha Viana, nº 1.294, bairro Bosque, em Rio Branco. O atendimento ocorre em horário comercial.








