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Polícia Civil encontra droga na casa de advogada flagrada com maconha no presídio de Rio Branco

Polícia Civil encontra droga na casa de advogada flagrada com maconha no presídio de Rio Branco

Foto: Reprodução

A Polícia Civil apreendeu, nesta quarta-feira, 12, droga na casa da advogada Mariana de Oliveira, presa em flagrante dois dias antes ao tentar entrar com maconha no Complexo Penitenciário de Rio Branco. A operação ocorreu um dia após ela ser liberada durante audiência de custódia.

“De ordem do delegado plantonista da Delegacia de Flagrantes, os oficiais de polícia foram até a casa da investigada e encontraram uma certa quantidade de entorpecentes”, afirmou a Polícia Civil. A estimativa é de que mais de 2 quilos de maconha tenham sido encontrados no local. A pesagem exata, no entanto, ainda não foi confirmada. O caso segue sob investigação da Defla.

Na segunda-feira, 10, Mariana foi flagrada tentando entrar com mais de 800 gramas de droga no presídio, escondidas na bolsa e no sutiã. Ela havia ido ao local para atender um cliente e chamou a atenção dos policiais penais pelo comportamento suspeito. Antes de passar pelo body scanner, deixou a bolsa em um guarda-volumes reservado a advogados. Ao retornar para buscá-la, um dos agentes percebeu parte de um pacote dentro do acessório, que continha dez invólucros de substância semelhante à maconha.

Liberdade provisória e medidas cautelares

Após audiência de custódia realizada na terça-feira, 11, o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) concedeu liberdade provisória à advogada. Na ocasião, ela afirmou sofrer de transtorno de personalidade borderline e depressão, sendo encaminhada para tratamento no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD III).

Conforme a decisão judicial, Mariana deve cumprir uma série de medidas cautelares, entre elas proibição de acesso ao sistema prisional e estabelecimentos similares; participação em palestras e grupos reflexivos na Central Integrada de Alternativas Penais (Ciap); manutenção do endereço atualizado; e inserção e acompanhamento no Caps-AD III.

O Ministério Público do Acre (MP-AC) se manifestou favoravelmente à concessão da liberdade provisória.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Acre (OAB-AC) informou que acompanha o caso “com responsabilidade e transparência” e destacou que adotará as medidas cabíveis caso sejam constatadas violações de direitos e garantias.

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