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Suspeito de matar homem em situação de rua tem prisão preventiva decretada em Rio Branco

Suspeito de matar homem em situação de rua tem prisão preventiva decretada em Rio Branco

Foto: Reprodução

A Justiça do Acre converteu em preventiva a prisão de Angelo da Silva Ribeiro, preso em flagrante na última quinta-feira, 6, suspeito de matar Madson José de Souza, de 35 anos, nas proximidades do Cristo do Zamir, na Rua Piauí, no Papoco.

A decisão foi assinada pela juíza Hellen da Silva Souza Oliveira Roza, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar da Comarca de Rio Branco, que considerou a gravidade do crime, o risco à ordem pública e a possibilidade de fuga. Ele responde pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil.

Segundo informações da polícia, a vítima consumia bebida alcoólica na via pública acompanhado de uma mulher e do suspeito. Durante o encontro, houve um desentendimento entre os dois homens por causa de entorpecente. Angelo, irritado, pegou uma faca e desferiu um golpe no ombro da vítima, atingindo a veia jugular. Mesmo ferido, Madson ainda caminhou por alguns metros antes de cair. O autor fugiu em seguida.

De acordo com o processo, Angelo foi localizado pouco depois do crime, escondido e ainda em posse da arma utilizada no homicídio. Testemunhas o reconheceram como autor do fato, e o próprio acusado teria feito confissão parcial durante o interrogatório.

O Ministério Público se manifestou pela conversão da prisão em preventiva, enquanto a defesa pediu liberdade provisória com possibilidade de tratamento para dependência química. No entanto, a magistrada entendeu que o acusado não possui residência fixa, vive em situação de rua e apresenta antecedentes por crimes violentos e hediondos, como estupro e roubo.

“Trata-se de crime de extrema gravidade, praticado com arma branca, em local público, contra pessoa vulnerável, o que revela violência real e ameaça à coletividade”, destacou a juíza na decisão.

O documento também cita relatos de que o acusado teria ameaçado uma testemunha, dizendo “o próximo é tu”, o que reforçou o entendimento sobre o risco à instrução criminal.

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