A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrida na manhã deste sábado, 22, provocou reações imediatas entre parlamentares do Acre. O senador Márcio Bittar (PL) e o deputado federal Ulysses Araújo (União Brasil) se manifestaram nas redes sociais em defesa do ex-presidente e classificaram a detenção como “política” e “ilegal”.
Bolsonaro foi preso em sua casa, em Brasília, e conduzido à sede da Polícia Federal após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A medida, sem prazo definido, foi justificada por risco elevado de fuga, segundo o despacho, motivado pela violação da tornozeleira eletrônica, convocação de vigílias de apoiadores, histórico de tentativas de evasão e proximidade da residência com embaixadas estrangeiras.
O deputado Ulysses Araújo criticou a decisão. “PRISÃO PREVENTIVA? Sem crime, sem risco, sem justificativa. Isso não é Justiça — é perseguição escancarada. O Brasil está assistindo, ao vivo, o uso político do sistema judicial contra um adversário. Isso precisa acabar. Jair Bolsonaro segue firme capitão, estamos com você!”, escreveu.
O senador Márcio Bittar também afirmou que Bolsonaro é vítima de perseguição. “Bolsonaro é um preso político. Sua prisão é ilegal. A facada que ele sofreu, de um militante de esquerda, deixou sequelas que o torturam até hoje. E agora, o sistema o tortura ainda mais. FORÇA CAPITÃO!”, declarou.
Bolsonaro, que já cumpria prisão domiciliar desde 4 de agosto por descumprimento de medidas cautelares, foi detido por volta das 6h (horário de Brasília) deste sábado e levado inicialmente à sede da PF.
Depois dos procedimentos formais, foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, onde ficará em uma Sala de Estado, espaço reservado para autoridades, semelhante ao utilizado pelo presidente Lula em sua prisão entre 2018 e 2019.
A prisão preventiva não está relacionada à condenação de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.








