O acidente envolvendo um ônibus da linha Bom Jesus, ocorrido na noite deste domingo, 23, deve dominar os discursos na sessão desta semana na Câmara de Rio Branco.
A porta lateral destinada a cadeirantes abriu durante o trajeto sobre a Ponte Metálica, provocando a queda de uma mulher de 28 anos e de uma criança de 5 anos. Elas foram socorridas pelo Samu e encaminhadas à UPA do Segundo Distrito com escoriações.
O caso deve reacender a pressão sobre a empresa Ricco, que detém o monopólio do transporte coletivo na capital e vem acumulando várias ocorrências de falhas.
A expectativa é que, no parlamento-mirim, os vereadores de oposição Eber Machado, Neném Almeida, Fábio Araújo (MDB), André Kamai (PT) e Zé Lopes (Republicanos) exijam explicações da prefeitura e da concessionária.
É possível que até parlamentares da base reforcem as críticas, uma vez que a situação da empresa se tornou insustentável na Casa. O vereador Aiache (PP), que é da base do prefeito Bocalom (PL), chegou a chamar a Ricco de “lixo” e “câncer”.
No início de novembro, um ônibus perdeu o eixo traseiro na Via Chico Mendes e outro desceu uma ribanceira na BR-364, em episódios relacionados a falhas mecânicas.
Licitação para novas empresas
Tramita na Câmara um projeto de lei enviado pela prefeitura que moderniza o sistema de transporte coletivo, abrindo caminho para a tão aguardada licitação de novas empresas. Segundo o vice-prefeito Alysson Bestene (PP), a gestão espera lançar o edital ainda em 2025, após a aprovação da proposta pelos vereadores.