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Joabe insiste em título de cidadão rio-branquense a secretário Eracides Caetano, e vereadores batem boca a portas fechadas

Joabe insiste em título de cidadão rio-branquense a secretário Eracides Caetano, e vereadores batem boca a portas fechadas

Foto: Leandro Chaves

A tentativa do presidente da Câmara de Rio Branco Joabe Lira (União Brasil) de conceder título de cidadão rio-branquense ao secretário municipal de Agropecuária, Eracides Caetano, provocou novos desentendimentos entre vereadores.

Na manhã desta quarta-feira, 19, parlamentares bateram boca a portas fechadas na sala de reunião por conta da proposta, derrotada na semana passada após quatro vereadores se negarem a apoiar a concessão do título. Naquele dia, votaram contra a matéria Bruno Moraes, Elzinha Mendonça (Progressistas), Fábio Araújo (MDB) e Matheus Paiva (União Brasil).

Nesta quarta, 19, Joabe tentou coletar assinaturas para ressuscitar a iniciativa. Ele suspendeu a sessão, chamou todos os vereadores à sala de reuniões (inclusive os quatro contrários) e, novamente, não obteve os 14 votos exigidos para levar o intento adiante.

O resultado: gritaria. Os tons de vozes elevados puderam ser ouvido dos corredores da Câmara, mas não foi possível, no entanto, identificar quem batia boca com quem, pois a segurança da Casa impediu que jornalistas se aproximassem da porta, a mando de alguém.

Em determinado momento, a porta da sala de reuniões foi aberta e a presença do vereador Ebe Machado (MDB) foi solicitada (provavelmente para dar a 14ª assinatura, garantindo que, desta vez, a concessão do título iria passar, já que, na semana anterior, o emedebista votou a favor de Eracides).

O parlamentar, contudo, fez uma passagem relâmpago pelo parlamento, pois precisou se ausentar para uma agenda externa, para a tristeza de Joabe, que, após a reunião, não retomou a sessão e liberou todos os colegas a irem para casa. Por conta do feriado desta quinta, 20, a sessão deverá ser encerrada apenas na terça da semana que vem, dia 25.

A GAZETA perguntou ao ex-presidente da Câmara, Raimundo Neném, o motivo da insistência em uma matéria que é apenas simbólica e que tem divido os vereadores. “É um projeto do presidente da mesa. Fica chato quando não passa…”, disparou o vereador, que tem experiência com esse tipo de situação.

O secretário Eracides Caetano não tem uma boa relação com todos os vereadores, o que justifica os votos contrários à concessão do título.

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