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Entenda a relação entre talco, amianto e o risco de desenvolver câncer

Se alguns estudos indicam que o talco pode ser cancerígeno, outros dizem que isso se deve à presença de amianto.

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
01/12/2025 - 16:30
Liudmila Chernetska/ Getty Images

Liudmila Chernetska/ Getty Images

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Desde a década de 1970, estudos têm indicado que o talco, um mineral argiloso, pode ser cancerígeno — até mesmo estudos conduzidos por uma das maiores produtoras de talco em pó, a empresa farmacêutica americana Johnson & Johnson.

Mas outros estudos e especialistas sugerem que é o talco contaminado com amianto que é comprovadamente cancerígeno. A Johnson & Johnson afirma que seus produtos de talco não contêm amianto.

Após uma série de processos judiciais e indenizações bilionárias, a Johnson & Johnson parou de usar talco no seu talco em pó no início da década de 2020 e agora o produz com amido de milho — também no Brasil.

Apesar das décadas de controvérsia em torno do talco e suas supostas ou reais associações com o câncer, pessoas em vários lugares do mundo ainda o utilizam. Para garantir a segurança, o melhor é sempre usar um talco em pó feito com amido de milho.

Uma revisão de pesquisas científicas publicada em 2000 concluiu que “o talco perineal contendo exclusivamente amido de milho não é considerado um fator de risco para o câncer de ovário“.

Embora a descoberta se refira especificamente ao períneo, uma área de pele sensível entre os órgãos genitais e o ânus, ela é significativa porque há grandes temores de que a aplicação de talco em pó à base de talco no períneo possa ter levado algumas mulheres a desenvolver câncer de ovário.

Mas ainda não está claro se existe mesmo uma relação causal direta entre o talco e o câncer de ovário.

O amianto é cancerígeno
A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), um órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou em 2024 que um grupo de trabalho de especialistas internacionais havia classificado o talco como provavelmente cancerígeno para humanos.

Mas, mesmo assim, a IARC ressalvou que a descoberta foi baseada em evidências limitadas de câncer em humanos (para câncer de ovário), evidências suficientes de câncer em animais de laboratório e fortes evidências mecanicistas de que o talco apresenta características-chave de carcinógenos em células primárias humanas e sistemas experimentais. Uma relação causal não pôde ser totalmente estabelecida, escreveu a IARC.

Já na década de 1970 descobriu-se que havia talco no tecido tumoral ovariano, de acordo com um artigo de opinião publicado no periódico Epidemiology em 2019.

A Johnson & Johnson contratou sua própria pesquisa na década de 1970 para investigar as ligações entre o talco e o câncer de ovário. Suas descobertas confirmaram a presença de talco, mas também de amianto, no tecido tumoral ovariano.

A pesquisa sobre a carcinogenicidade do amianto é mais conclusiva. A OMS afirma claramente que todas as formas de amianto são cancerígenas para os seres humanos.

Como o amianto “contamina” o talco?
O amianto pode contaminar o talco durante o processo de mineração. Ambos os minerais ocorrem na natureza, possuem propriedades semelhantes e são encontrados próximos um do outro nas rochas.

Ambos são compostos de silício, magnésio, ferro, oxigênio e hidrogênio. Devido às semelhanças, é comum que minerais de amianto se formem dentro de depósitos de talco, desde quantidades microscópicas até grandes áreas isoladas.

Mas o maior problema parece ser a falta de métodos padronizados para testar a contaminação por amianto no talco e o fato de as fibras de amianto serem difíceis de distinguir das fibras de talco.

Em dezembro de 2024, a Food and Drug Administration (FDA), o órgão regulador de saúde dos EUA, propôs uma nova regra para métodos de teste padronizados para detectar e identificar amianto em produtos cosméticos que contenham talco. Essa regra ainda está em análise.

Como o amianto causa câncer?
Se inaladas, as fibras de amianto podem ficar presas nos pulmões e permanecer lá por anos. Se essas fibras causarem inflamação e cicatrizes (fibrose), isso pode levar ao câncer.

O tecido cicatrizado não se expande nem se contrai adequadamente, o que pode causar dificuldades para respirar, um dos principais sintomas.

Quem trabalha em minas de talco corre risco pela inalação. Mas também quem trabalha na construção civil ou na indústria de plásticos pode estar em risco. O talco é usado como agente de reforço, pois é resistente ao calor e reduz a contração do material.

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No uso íntimo de talco com amianto, se partículas passarem pela vagina, pelo útero e pelas trompas de Falópio e chegarem aos ovários, pode haver risco de câncer.

Que tipos de câncer o talco com amianto pode causar?
O amianto presente no talco pode causar mesotelioma, um câncer da fina camada protetora de tecido (o mesotélio) que reveste muitos órgãos, incluindo pulmões, coração e testículos.

O câncer de pulmão pode se formar quando as fibras de talco com amianto penetram nos pulmões e causam mutações genéticas nas células, dando origem a tumores.

O câncer de ovário é o tipo de câncer mais documentado causado pelo talco com amianto, principalmente porque, em 2018, a Johnson & Johnson pagou quase 5 bilhões de dólares a 22 mulheres que alegaram que o talco da empresa havia causado seus cânceres de ovário. Em outubro de 2025, consumidores no Reino Unido entraram com uma ação semelhante contra a empresa.

Por: Metrópoles

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