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Mãe e padrasto presos por suspeita de estuprar filha de 3 anos: o que se sabe sobre o caso

Leiliane Vitória Coelho e Andrey Gabriel Zancarli gravavam cenas sexuais com a criança para satisfazer fantasias deles, segundo a polícia. Casal foi denunciado por amante dela, em Ribeirão Preto (SP).

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
14/12/2025 - 10:15
Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

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A Polícia Civil investiga as suspeitas de estupro de vulnerável contra uma menina de 3 anos em Ribeirão Preto (SP). A mãe e o padrasto da criança foram presos na noite da última quarta-feira (10).

Leiliane Vitória Oliva Coelho, de 22 anos, e Andrey Gabriel Eduardo Bento Zancarli, de 23, são suspeitos de cometer os abusos e gravar vídeos com cenas sexuais envolvendo a vítima.

Em entrevistas à EPTV, afiliada da TV Globo, a mãe da criança admitiu que fez as gravações e o padrasto classificou o caso como “um erro”, mas ambos negaram à polícia que tenham estuprado a filha. Até a última atualização desta reportagem, a defesa não havia sido localizada.

Estupro de vulnerável é ter conjunção carnal ou praticar qualquer outro ato libidinoso (com o objetivo de satisfazer desejo sexual) com menores de 14 anos ou pessoas que não têm discernimento para consentir o ato – como no caso de vítimas com deficiência intelectual ou que estejam bêbadas. O crime está previsto no artigo 217-A do Código Penal.

Nesta semana, o presidente Lula sancionou lei que aumenta para até 40 anos a pena para este crime.

Como o caso foi revelado?
O caso veio à tona depois que um outro homem que mantinha uma relação extraconjugal com Leiliane encontrou indícios dos abusos em mensagens no celular dela e fez a denúncia.

O homem que denunciou o casal contou que a menina de 3 anos apresentava comportamento retraído. Segundo ele, a criança acordava assustada e pedindo para “parar”, situação que causava estranhamento.

De acordo com o boletim de ocorrência, na terça-feira (9), como tinha acesso ao celular da mulher, o amante identificou conversas dela com o companheiro contendo vídeos que a mostravam molestando a filha.

“Chegou até a Polícia Civil a denúncia que a mãe da criança e o amásio estariam eventualmente praticando pornografia infantil com a criança. A Polícia Civil representou mandado de busca, a Justiça autorizou e foi cumprido esse mandado de busca imediatamente na residência do casal”, diz a delegada Michela Ragazzi.

Como foram as prisões?
Os policiais foram até o endereço da família e prenderam Andrey, que estava com a menina e um bebê de quatro meses, filho do casal. Já a mulher foi presa no trabalho, em um shopping na zona Sul.

O casal foi encaminhado inicialmente à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Ribeirão Preto. Em seguida, o padrasto foi transferido para a Cadeia de Santa Rosa de Viterbo (SP). O local para onde a mãe foi levada não foi informado.

Os dois tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça na quinta-feira (11).

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O Conselho Tutelar também foi acionado e, a princípio, deixou as crianças com familiares de Andrey. Posteriormente, elas foram levadas a um abrigo.

O pai da vítima, que mora em Paranapanema (SP), viajou a Ribeirão Preto ao tomar conhecimento do caso. Segundo a delegada, ele quer a guarda da filha.

Quais as provas obtidas pela polícia?
Nos celulares dos dois suspeitos, há vídeos e mensagens com indícios dos crimes. De acordo com o boletim de ocorrência, as imagens de atos libidinosos encontradas nos telefones não deixam dúvida sobre a prática de estupro de vulnerável.

O conteúdo foi comparado com o material apresentado pelo denunciante e deve passar por perícia.

“Essas mensagens foram todas comparadas com as mensagens apresentadas pelo denunciante, as mensagens contidas no celular do autor e as mensagens contidas no celular dela. Com essas provas materiais, a autoridade policial autuou o casal em flagrante delito por quatro delitos graves de cunho sexual”, explica Ragazzi.

O que suspeitos alegam?
A delegada informou que mãe e padrasto gravavam vídeos com cenas sexuais envolvendo a criança. A prática, segundo os suspeitos alegaram em depoimento, era para satisfazer fantasias deles.

“Eles disseram que essas trocas de mensagens contêm fantasias sexuais realizadas entre eles e que efetivamente eles não expunham a criança a nenhum ato libidinoso ou sexual. Porém, as imagens e as mensagens serão periciadas”, cita.

Na saída da DDM, Andrey classificou o caso como “erro” e negou que tenha abusado sexualmente da menina.

“Foi mais por causa que gostava muito da pessoa. Basicamente por isso. A gente não estuprou uma criança, a gente acabou nem tocando nela. Não está tudo bem, não acho que está tudo bem. Sei que foi um erro gigantesco, mas a única coisa que posso deixar claro é que a gente não tocou na menina, não fez nada sexual com ela, nada do tipo”, disse.

Leiliane, por sua vez, se disse arrependida ao admitir pelo menos a produção de um vídeo.

Quem é a mãe da criança?
Leiliane Vitória Oliva Coelho vivia uma relação extraconjugal com outro homem. O amante, inclusive, foi responsável por denunciar os abusos sexuais à Polícia Civil.

Além da menina vítima do estupro, Leiliane também é mãe de um bebê de quatro meses, este junto com Andrey.

Ela trabalha como atendente em um restaurante dentro de um shopping na zona Sul em Ribeirão Preto. A prisão ocorreu justamente no local de trabalho.

O que a polícia ainda vai investigar?
A Polícia Civil tem um prazo de 30 dias para conclusão do inquérito. Entre os próximos passos da investigação estão o depoimento de outros familiares e a perícia nos celulares apreendidos.

A polícia pretende descobrir ainda há quanto tempo os abusos vinham acontecendo. Uma suspeita é de que a menina era dopada durante a prática dos crimes. A criança vai passar por atendimentos médicos e exames de corpo de delito.

Uma escuta especializada, procedimento autorizado pela Justiça e que envolve um psicólogo para ouvir menores de idade vítimas de algum tipo de violência, pode ser solicitada pela investigação.

Apesar disso, a delegada ressalta que as provas já obtidas até agora são robustas.

“Vamos ouvir depois, futuramente, algum familiar, mas, por ora, ainda não levantamos mais pessoas envolvidas no assunto ou que possam nos dar maiores informações. Mesmo porque a prova material é muito rica, ela já está abrangente. Agora, através da formalização do auto de prisão em flagrante pela Polícia Civil, a Justiça criminal terá todos os elementos para manter os indiciados presos ou soltá-los”, completou.
O casal deve responder por estupro de vulnerável, crime que, pela legislação brasileira, não exige a ocorrência de conjunção carnal para ser configurado, além de divulgação de cenas de sexo e exploração sexual infantil.

Por g1

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