O que deveria ser um dia de celebração e alegria em Binsey (Inglaterra), transformou-se num cenário de horror. Por causa disso, Daniel Peasnell, de 33 anos, foi sentenciado na última quinta-feira (18/12) a cinco anos de prisão após um ataque brutal durante o casamento de um de seus melhores amigos. O caso, que chocou a comunidade local, ocorreu após o padrinho consumir bebidas alcoólicas em excesso, iniciando o comportamento agressivo ainda durante a recepção no tradicional pub The Perch, de acordo com o “Daily Star”.
A confusão começou quando Daniel, sob forte influência de álcool, iniciou uma discussão acalorada com sua então namorada. O comportamento hostil fez com que ele fosse expulso da festa pelos organizadores, mas a medida apenas intensificou sua fúria. Do lado de fora do estabelecimento, o padrinho confrontou o próprio noivo, Peter Green, que tentava acalmá-lo. Testemunhas descreveram as atitudes do agressor como as de um “animal selvagem”, forçando outros convidados a intervir para conter a situação antes da chegada das autoridades.
No meio do confronto físico, Stephen Dixon, tio do noivo, tentou ajudar a imobilizar Daniel no chão. Foi nesse momento que o agressor utilizou os dentes como arma, cravando-os no dedo de Stephen com tamanha violência que fraturou o osso e decepou uma falange. Relatos apresentados ao tribunal indicaram que a dor da vítima foi insuportável, e o desespero tomou conta dos presentes enquanto esperavam pelo socorro médico. O incidente ocorreu em maio de 2023.
Mesmo após ser detido e levado ao hospital para tratar ferimentos leves, o estado de agressividade de Daniel não diminuiu. Ele chegou a ameaçar os policiais que o escoltavam, afirmando que arrancaria o nariz de um dos agentes com uma mordida caso não fosse solto. Durante o julgamento, a promotoria destacou que o réu usou sua boca como uma ferramenta perigosa e intencional para causar danos permanentes à vítima, que precisou passar por uma cirurgia por causa da amputação parcial no dia seguinte.
Embora a defesa tenha argumentado que o homem agiu em um momento de pânico e sob o efeito de um consumo descontrolado de álcool, o juiz Ian Pringle ressaltou que a gravidade da mutilação e a persistência da violência justificavam a pena severa. Além da prisão, o caso deixa uma marca permanente na família do noivo, transformando a memória do casamento em um trauma jurídico e médico.
Por Extra