Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Câncer de mama: jovem de 24 anos descobre metástase após sintoma comum

Câncer de mama: jovem de 24 anos descobre metástase após sintoma comum

Foto: Reprodução / Redes sociais.

A policial britânica Shanice Bennett, de 24 anos, descobriu um caroço na mama direita e buscou ajuda médica. Na primeira avaliação, os médicos acreditaram que se tratava apenas de um ducto bloqueado — algo comum e geralmente benigno.

No entanto, o nódulo cresceu, ficou dolorido e, quatro meses depois, ela insistiu em novos exames. Foi então diagnosticada com câncer de mama em estágio três, passando pela remoção da mama afetada, retirada de gânglios da axila, quimioterapia e radioterapia. Após o tratamento, Shanice acreditava estar recuperada.

Um ano depois, porém, a jovem sentiu uma dor tão forte nas costas que precisou ir ao hospital. A princípio, imaginou ser apenas uma lesão comum, algo relacionado à rotina ou postura.

Mas a dor evoluiu rapidamente: ela não conseguia levantar, sentar ou até mesmo se vestir sozinha. A gravidade dos sintomas levou os médicos a realizar exames aprofundados que revelaram o retorno do câncer. Agora ele havia se espalhado para os ossos, incluindo coluna, pelve e parte do crânio, além de atingir o fígado e os pulmões.

O diagnóstico agora era de câncer de mama em estágio quatro, considerado incurável. Shanice relatou à imprensa local que não esperava receber uma notícia tão grave depois de todo o tratamento pelo qual havia passado.

Para ela, a dor nas costas parecia algo simples, e não um sinal de metástase. A experiência reforça o alerta de especialistas: mulheres que já tiveram câncer de mama devem investigar sintomas persistentes, especialmente dores intensas sem causa aparente. Eles podem indicar que a doença atingiu regiões como os ossos — um local comum de disseminação tumoral.


Principais sintomas do câncer de mama

Diante do novo cenário, a jovem decidiu reorganizar a vida. Afastada do trabalho policial por mais de um ano, ela criou uma lista de desejos e passou a realizar viagens, participar de eventos e aproveitar experiências que antes adiava.

Visitou destinos como a Disneylândia Paris e a cidade de Nova York; passou a compartilhar o dia a dia nas redes sociais e transformou sua história em uma forma de apoiar outros jovens que enfrentam o câncer.

Shanice afirma que escolheu viver de maneira mais presente e significativa. Mesmo com um diagnóstico difícil, repete que “sentar e ficar triste não vai mudar nada”, e diz preferir preencher o tempo disponível com memórias boas, pessoas importantes e aquilo que faz sua vida valer a pena.

Por: Metrópoles

Sair da versão mobile