O verão mal começou e, com ele, vieram as chuvas intensas que já provocam alagamentos, enchentes e prejuízos em várias cidades do país. O que muita gente ainda não sabe é que famílias atingidas por esses desastres podem ter acesso a um alívio financeiro importante: um saque de até R$ 6.220 do FGTS, liberado pela Caixa Econômica Federal em situações de calamidade pública.
O recurso pode ser essencial para quem perdeu móveis, eletrodomésticos ou sofreu danos estruturais na casa, ajudando a atravessar o período mais difícil após o desastre.
Quando o saque do FGTS é liberado?
O chamado saque por calamidade pública é uma modalidade especial do FGTS autorizada quando o município tem situação de emergência ou estado de calamidade oficialmente reconhecido pelo poder público. A liberação vale para ocorrências como enchentes, alagamentos, enxurradas, deslizamentos de terra e tempestades severas.
Quanto é possível sacar?
O valor máximo é de até R$ 6.220 por trabalhador, respeitando o saldo disponível na conta do FGTS. Quem tem menos que isso pode sacar todo o valor existente. A regra permite apenas um saque por calamidade a cada 12 meses.
Mesmo quem optou pelo saque-aniversário tem direito ao benefício, já que essa modalidade não interfere na liberação por desastre natural.
Quem pode pedir?
Para ter acesso ao dinheiro, é necessário:
Morar em município com decreto oficial de calamidade ou emergência
Ter o endereço atualizado ou comprovado junto à Caixa
Possuir saldo no FGTS
Não ter feito saque por calamidade nos últimos 12 meses
Como solicitar o dinheiro?
O pedido é feito de forma simples e totalmente digital pelo aplicativo FGTS. Basta acessar a opção “Meus Saques”, escolher “Calamidade Pública”, informar o município afetado e enviar a documentação solicitada. Após a análise, o valor costuma ser depositado em até cinco dias úteis, se não houver pendências.
Entre os principais documentos estão:
Documento de identificação com foto
Comprovante de residência emitido até 120 dias antes do desastre
Autodeclaração de residência, em alguns casos
A Caixa pode pedir documentos extras, conforme a situação.
Com informações do FDR