Discussões banais, conflitos motivados por razões fúteis, torpes ou sob efeito de álcool culminaram em 31 mortes violentas no Acre ao longo de 2025, segundo recorte específico dos dados oficiais disponibilizados pelo Núcleo de Apoio Técnico (NAT) do Ministério Público do Acre (MPAC).
A análise mensal mostra que março (7 vítimas) e maio (6 vítimas) foram os períodos mais críticos, concentrando quase metade das mortes desse tipo no ano. Junho também aparece com destaque, com quatro vítimas, enquanto os demais meses apresentam registros pontuais, mas constantes, indicando que a violência por motivo fútil se mantém ao longo de todo o calendário.
Do ponto de vista geográfico, Rio Branco lidera o ranking, com 11 vítimas, o que representa 35,48% de todas as mortes relacionadas a esse perfil. A 1ª Regional (Capital e Bujari) concentra o maior número de ocorrências, somando 10 vítimas. No total, 64,52% dos casos aconteceram na capital, contra 35,48% no interior do estado.
Além de Rio Branco, municípios como Feijó e Sena Madureira, com três mortes cada, e Brasiléia, Mâncio Lima e Senador Guiomard, com dois registros cada, também figuram entre os locais onde conflitos banais tiveram consequências fatais.