Quatro casos de coqueluche foram confirmados na última semana epidemiológica em Rio Branco e acendeu o alerta das autoridades de saúde. Por se tratar de uma doença altamente transmissível e com maior risco para bebês e crianças pequenas, a situação levou o município a reforçar protocolos, ampliar a vigilância e intensificar ações de prevenção em todas as unidades da rede.
A coqueluche é causada por uma infecção bacteriana aguda e se espalha com facilidade por meio de gotículas liberadas ao tossir, espirrar ou falar. A Secretaria Municipal de Saúde orientou que profissionais, responsáveis por crianças e toda a comunidade redobrem a atenção aos sinais da doença.
Entre os principais sintomas estão:
- tosse persistente;
- crises intensas de tosse (paroxismos);
- dificuldade respiratória com possível “guincho” inspiratório;
- vômitos após episódios de tosse, principalmente em crianças;
- engasgos ou coloração arroxeada em bebês.
Diante desses sinais, a recomendação da Secretaria de Saúde é buscar imediatamente a Unidade de Saúde mais próxima e evitar qualquer tipo de automedicação.
Vacinação disponível em toda a rede
A imunização segue como a forma mais eficaz de prevenir a coqueluche. Todas as unidades básicas de saúde do município mantêm estoque regular das vacinas Pentavalente, DTP e dTpa, indicadas para diferentes faixas etárias e para gestantes.
– Crianças menores de 7 anos devem manter o esquema atualizado com as vacinas penta e DTP;
– Gestantes devem receber a dTpa a cada gestação;
– Pessoas que tiveram contato com casos suspeitos devem procurar a unidade para revisão e atualização do cartão vacinal.
As salas de vacina funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, em todas as unidades. Aos sábados, as Uraps Roney Meireles, Hidalgo de Lima, Farmacêutica Cláudia Vitorino e Rozangela Pimentel atendem das 7h às 13h.
Ações reforçadas pela Prefeitura
Com os novos registros, a Secretaria Municipal de Saúde intensificou medidas para conter a disseminação da doença e prevenir novos casos. Entre elas:
- busca ativa e investigação imediata de casos suspeitos;
- coleta laboratorial conforme protocolo do LACEN/AC;
- campanhas de reforço à vacinação e monitoramento das coberturas;
- revisão e atualização da situação vacinal de comunicantes;
- orientação técnica às redes pública e privada.







