A Prefeitura de Rio Branco informou, nesta quarta-feira, 3, que não é alvo da Operação Dilapsio, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pela Controladoria-Geral da União (CGU) para apurar suspeitas de fraudes em licitações no Acre.
A operação aponta um prejuízo estimado de R$ 3,3 milhões ao erário e investiga adesões irregulares à Ata de Registro de Preços da capital por parte das prefeituras de Senador Guiomard, Assis Brasil e Plácido de Castro.
Em nota, o município esclarece que a ata citada teria sido utilizada para obras executadas com recursos próprios e que as investigações se referem a contratos financiados com verbas federais. “Dessa forma, a Prefeitura de Rio Branco não está vinculada aos objetos da investigação”, diz o comunicado.
A gestão municipal afirma acompanhar as apurações e se colocar à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários. O texto ainda destaca que os contratos derivados da ata de registro de preços passam por fiscalização contínua e validação das instâncias responsáveis.
A Operação Dilapsio cumpre ao todo oito mandados de busca e apreensão, sendo cinco em Rio Branco e três em Plácido de Castro, Assis Brasil e Senador Guiomard, além de bloqueio de bens e sequestro de imóveis e veículos. Os investigados podem responder por associação criminosa, lavagem de dinheiro, frustração do caráter competitivo das licitações e uso de empresas de fachada e documentos falsos.








