A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que uma segunda pessoa tenha participado do crime que resultou na morte do ativista cultural, jornalista e servidor público Moisés Alencastro, encontrado morto dentro do próprio apartamento, em Rio Branco. A informação foi confirmada pelo delegado Alcino Júnior, responsável pela investigação, durante coletiva à imprensa nesta quarta-feira, 24.
“A gente acredita que tenha uma segunda pessoa envolvida também, que ainda será objeto de aprofundar as investigações, para a gente também fazer essa identificação. Nós acreditamos que, pelas informações que já foram juntadas aos autos, inclusive, tinham duas pessoas no apartamento, sim, além da vítima”, disse.
Uso de cartões bancários após o crime
Além da apuração sobre a possível participação de uma segunda pessoa, a Polícia Civil confirmou que os cartões bancários de Moisés Alencastro foram utilizados após o homicídio, reforçando a linha de investigação de que houve subtração de bens depois da morte.
“Tivemos outra informação de que o autor teria se apropriado de cartões bancários da vítima e teria ido até um comércio para tentar passar valores, e teria sido negado por esse proprietário”, relatou Alcino Júnior.
De acordo com o delegado, imagens relacionadas à tentativa de uso dos cartões foram coletadas e incorporadas ao inquérito.
“Coletamos imagens, então isso tudo foi sendo material importante para a confirmação dessa autoria”, disse.
Investigação segue em andamento
A Polícia Civil segue apurando as circunstâncias exatas do crime, incluindo a dinâmica dentro do apartamento e o papel de cada pessoa envolvida. O inquérito também aguarda a conclusão de laudos periciais para o fechamento técnico do caso.
Moisés Alencastro foi encontrado morto na noite de segunda-feira, 22, dentro do apartamento onde morava, no bairro Morada do Sol, em Rio Branco. O principal suspeito do crime, Antônio de Souza Moraes, de 22 anos, tem prisão preventiva decretada e é considerado foragido.






