Luiz de França da Silva e Silva, de 43 anos, foi preso em flagrante na manhã deste sábado (13), na Vila do V, região de Porto Acre, acusado de tentar abusar sexualmente e agredir uma criança de 9 anos. A ocorrência foi registrada após o pai da vítima localizar a filha em uma área de mata próxima a um comércio local.
De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, a criança mora na zona rural do município e havia ido com o pai de motocicleta até um estabelecimento comercial para a compra de produtos. Em determinado momento, o pai entrou no comércio acreditando que a filha permanecia ao seu lado.
Pouco depois, ao perceber que a menina não estava mais nas proximidades, ele iniciou buscas pela região. A cerca de 30 metros do local, ouviu pedidos de socorro vindos de uma área de mata. Ao se aproximar, encontrou Luiz de França com a criança, que estava nua e apresentava hematomas no rosto, causados por agressões físicas. As roupas da vítima estavam rasgadas.
Diante da situação, o pai utilizou um capacete para agredir o suspeito, que não reagiu. Uma guarnição da Polícia Militar, que realizava patrulhamento na região, chegou em seguida e efetuou a prisão em flagrante pelos crimes de tentativa de abuso sexual contra menor e agressão física.
Policiais do 3º Batalhão, de Porto Acre, conduziram Luiz de França até a base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), localizada na Vila do Incra, onde ele recebeu os primeiros atendimentos. Em seguida, foi encaminhado ao pronto-socorro de Rio Branco para a realização de exames, em razão de ferimentos na cabeça. Após atendimento médico, o suspeito foi levado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).
A criança foi encaminhada ao pronto-socorro de Rio Branco acompanhada do pai e da mãe, onde recebeu atendimento médico. Após a liberação da pediatria, a família seguiu para a Deam, onde foi registrado o boletim de ocorrência e formalizada a representação criminal.
Conforme a Polícia Civil, a criança deverá passar por exames na Maternidade Bárbara Heliodora e no Instituto Médico Legal (IML), que irão subsidiar a continuidade das investigações e a manutenção da prisão em flagrante.






