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Vereador propõe reduzir idade mínima para gratuidade no ônibus de 65 para 60 anos em Rio Branco

Vereador propõe reduzir idade mínima para gratuidade no ônibus de 65 para 60 anos em Rio Branco

Foto: Anne Nascimento

Um novo projeto de lei, apresentado pelo vereador Joabe Lira, nesta terça-feira, 2, pretende baixar de 65 para 60 anos a idade mínima para obtenção da gratuidade no transporte público coletivo de Rio Branco. A proposta visa adequar a legislação municipal à realidade demográfica e social local, ampliando o acesso de idosos ainda ativos a serviços essenciais, lazer e cultura, ao mesmo tempo que reduz barreiras econômicas.

Caso aprovado, a mudança deve beneficiar milhares de rio-branquenses que hoje aguardam até os 65 anos para terem acesso ao benefício. A alteração elimina os requisitos por tipo de deficiência e adota uma redação mais ampla, em conformidade com a definição legal vigente. A gratuidade, assim, passará a atender “pessoas com deficiência, nos termos da legislação vigente”, sem especificações restritivas.

Em sua justificativa, Joabe Lira argumenta que a proposta busca promover justiça social e melhorar a qualidade de vida de cidadãos com mais de 60 anos, que frequentemente enfrentam redução de renda e aumento de despesas médicas. “O transporte gratuito contribui para aliviar esses custos, ampliando o acesso a serviços essenciais, lazer, cultura e atividades comunitárias”, afirma o vereador no documento protocolado.

A medida tem amparo no Estatuto do Idoso, que estabelece a gratuidade obrigatória a partir dos 65 anos, mas permite que municípios estendam o benefício à faixa entre 60 e 65 anos. “Ficará a critério da legislação local dispor sobre as condições para exercício da gratuidade”, cita o parlamentar, reforçando a legitimidade da proposta.

Além da redução da idade, o PL propõe a revogação de incisos que detalhavam tipos de deficiência para concessão da gratuidade, optando por uma definição mais inclusiva e em linha com os princípios da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. A mudança visa evitar interpretações restritivas e garantir acesso igualitário.

Agora, o projeto seguirá para análise das comissões permanentes da Casa, com posterior encaminhamento ao plenário para discussão e votação.

O que diz o projeto:

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