Rio Branco já registrou 354 novos casos de HIV entre 2024 e 2025, sendo 202 casos confirmados no ano passado e outros 152 até outubro deste ano, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Mesmo com uma leve queda nas notificações, a Secretaria Municipal de Saúde alerta que o enfrentamento ao vírus segue como prioridade e precisa ser fortalecido com ações contínuas de prevenção e diagnóstico.
Nesta segunda-feira, 1º, a Prefeitura deu início à Campanha do Dia Mundial de Luta contra o HIV/AIDS com uma mobilização na Organização em Centros de Atendimento (OCA), no Centro da capital. Das 8h às 12h, a população teve acesso a testagem rápida, orientações de prevenção combinada, distribuição de insumos de proteção, aferição de pressão, teste de glicemia e práticas integrativas de saúde.
O Dezembro Vermelho marca o mês dedicado à prevenção, ao diagnóstico precoce e ao combate ao estigma relacionado ao HIV. A campanha reforça também a importância da adesão regular ao tratamento antirretroviral. Com carga viral indetectável, conforme preconizam diretrizes internacionais, a pessoa vivendo com HIV não transmite o vírus.
As ações vão se estender por unidades de saúde, espaços públicos e instituições parceiras, com programação que inclui palestras, rodas de conversa e atividades educativas, aproximando os serviços da comunidade ao longo das próximas semanas.
A chefe da Divisão de Infecções Sexualmente Transmissíveis da capital, Analdemyra Moreira, reforçou o chamado às equipes de saúde e à população.
“O Dezembro Vermelho é o mês em que os profissionais devem intensificar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, especialmente as sexualmente transmissíveis. Orientamos nossas equipes a reforçarem as ações de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV/AIDS ao longo de todo o mês, aproximando os serviços da população e fortalecendo o cuidado contínuo”, afirmou.
As atividades seguem até o fim de dezembro, reforçando que o combate ao HIV/AIDS é permanente e depende do acesso à informação segura, à testagem e ao tratamento para garantir qualidade de vida às pessoas vivendo com o vírus.
